Começa a ser demasiada a tentativa de interferência externa de entidades com agendas destrutivas de Angola.
Agora surgiu uma DECLARAÇÃO DO IDC SOBRE AS ELEIÇÕES EM ANGOLA DE 24 DE AGOSTO DE 2022. Já se sabe que este é o grupo de amigos da UNITA onde pontifica o antigo Presidente da Colômbia que assistiu a um aumento extraordinário da droga no país e o xenófobo racista da Hungria.
O que mais espanta na Declaração além da manifesta ingerência em assuntos internos de um país soberano, são as falsidades e falácias dessa Declaração.
Referem uma declaração do Porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) de 29 de agosto de 2022, mas o que esse texto diz é que toma nota do resultado das eleições e aconselha a resolver algum diferendo pela via legal. Não diz mais nada. O mesmo afirmou o Departamento de Estado dos EUA. Refere uma Resolução do Senado dos EUA, que nunca se percebeu se foi aprovada ou não e não tem o significado oferecido.
Quer isto dizer que invocam Declarações que nada têm a ver com as conclusões que pretendem impor. É um exercício de grande má-fé.
E depois realizam Considerandos também extremamente falsos. Por exemplo, quando dizem que as “as eleições parlamentares angolanas de 24 de agosto de 2022 decorreram num clima político hostil aos partidos da oposição”. Nem foram eleições parlamentares, mas gerais (por aqui se vê que não sabem do que falam) e não houve hostilidade. A campanha foi extremamente pacífica.
Afirmam esta barbaridade: a “CNE teve de rectificar duas vezes os resultados – de 60% para 54%, e depois para 51,07% – tentando acalmar os cidadãos angolanos que denunciavam a manipulação das eleições a favor do partido no poder, o MPLA.”
Isto é totalmente falso. As percentagens de votantes referiam-se a momentos diferentes da contagem. A primeira quando estavam contados 33% dos votos, a segunda, 80% e pouco.
Um resumo de falsidades que esconde um único desejo. Interferir nas eleições e na soberania e independência de Angola.
A IDC não tem legitimidade para provocar este género de ingerência e deve ser condenada nas instâncias internacionais a abster-se destes comportamentos contrários ao direito internacional e ao bom-senso.
Angola tem de começar a reagir a este frenesim de interferências constantes na sua jovem democracia.