Até quando?

ByKuma

2 de Setembro, 2022

Nenhuma democracia no mundo assenta na perfeição, por isso mesmo é um regime de tolerância, consensos, e dotada de instituições que arbitram os balizamentos da sua exigência e atribui autoridade a quem tutela ou supervisiona.

Em Angola, pese embora o permanente jogo escuro e postura conflituosa da UNITA/FPU e a visível dependência externa dos seus líderes ACJ/Chivukuvuku, o mundo democrático, livre e civilizado, reconheceu o exercício pleno da democracia, com um acto eleitoral civicamente exemplar, com total liberdade de expressão, e com uma extrema tolerância aos excessos inequívocos de sabotadores e arruaceiros, defensores de interesses inconfessáveis, mas em sintonia com os corruptos, beligerantes e separatistas.

A verborreia oscila entre o ridículo insinuante e prepotência senil, repetem-se intervenções esquizofrénicas, e as imensas contradições que minam e desafiam o Estado de Direito, arrastam-se numa promiscuidade sem fim. 

O bravatear de ACJ, o surrar e fustigar de Ékuikui, o marcialismo de Lukamba Gato e Kamalata Numa, são nódoas que mancham persistentemente a estabilidade pública, e que são uma herança e continuidade que teima imobilizar uma Nação inteira que escolheu o caminho da liberdade e do desenvolvimento.

A UNITA/FPU é uma porta aberta que urge encerrar, por ela entram um somatório de contratempos, nunca Angola foi tão fustigada pelo saudosismo colonialista nem pelo capitalismo selvagem, embora pela mesma UNITA/Chivukuvuku tenham sacrificado o sangue, suor e lágrimas, de centenas de milhares de cidadãos angolanos, vítimas do Apartheid racista da África do Sul, e da experimentação de mísseis americanos da morte.

Em qualquer democracia há o mínimo de liberdade, mas há, também, limites para a existência de organizações e associações criminosas, a UNITA optou por uma guerra civil em 1992, só parou com a derrota militar humilhante em 2002, mas o ódio racista, tribalista, e os objectivos da oligarquia déspota familiar permanecem ligados, perenemente, a uma gang externa diversificada, vai a IDC de Víktor Órgan aos cartéis de narcotráfico da Colômbia, e dos sabotadores cibernéticos israelitas aos avençados de Portugal financiados por Isabel e Tchizé dos Santos e pelo lobby de Cabinda, Mossack Fonseca do Panamá.

Ontem mesmo, vários emissários da UNITA/ACJ chegaram a várias capitais europeias com mensagens de permanente conflitualidade, querem a todo o custo uma intervenção externa em Angola, carregam volumes de fotocópias falsificadas pelos técnicos da sabotagem, algo intolerável sob pena de sinal de fraqueza do Estado que pode descambar em aventureirismo devastador.

Definitivamente a UNITA/FPU é uma seita fora da lei, é a expressão suprema de uma agressão contínua às instituições do Estado e uma farpa ao Governo, obstaculizando o desenvolvimento do país.

A instabilidade emocional, a inocuidade intelectual e indigência política são o retrato da ausência de identidade da UNITA/FPU, daí a clandestinidade evidente e gritante, ou a CNE e o TC colocam fim imediato a esta indecência e promiscuidade, ou vamos atravessar tempos de desconfiança política e ausência de investimento, que é o único objectivo de ACJ para salvaguardar a sua liderança e dar cobertura aos alienados e alimento ao sonho, sem o mínimo de vergonha e responsabilidade.