Nas trincheiras da derrota

ByKuma

30 de Agosto, 2022

Dobrados pelo peso da indiferença, reduzidos à insignificância da esquizofrenia, vítimas da maledicência pueril, os clandestinos sem destino estão entrincheirados na odiosa e odiada FPU que viveu um sonho na escuridão da mentira.

Agarrados a um passado que ainda não entenderam ultrapassado, estão prisioneiros de uma arrogância imbecil e saudosista, impulsionada pela dependência externa que hoje nada lhes vale, e ACJ e Chivukuvuku são agora os rostos cansados e desgastados pela cobrança que só ontem começou.

O ruído perverso era perante a derrota o meio de pressão para partilha do Poder, mas João Lourenço num assomo de lucidez e rasgo de determinação, reduziu a escombros a estratégia dos insanos e incapazes que se alimentaram de agressão e agora suplicam misericórdia.

A lista de amigos, familiares e oportunistas que se tornaram deputados no lugar dos militantes verdadeiros do Galo Negro, não provocou contestação maior porque estavam no ar promessas para ministros, embaixadores e governadores provinciais que derivavam da vitória tida como garantida da clandestina UNITA/FPU, Lukamba Gato já tinha como certa a direção da Endiama, bem como Manuvakola assumia-se como futuro homem da Inteligência, e Marcolino Moco embaixador na Unesco em Paris.

Dada a recusa de João Lourenço e o MPLA na partilha do Poder, preconizado pela seita de jornaleiros e paineleiros portugueses, o Presidente da República dispõe de maioria absoluta e já nos deu garantias de uma Angola livre, democrática, Una e Indivisível e um efetivo Estado de Direito democrático assente em preceitos constitucionais com liberdades e garantias dos cidadãos.

Todo o foguetório e folclores, doravante, tem a ver com questiúnculas internas no SOVISMO, há quem entenda que ACJ deve renunciar imediatamente à liderança, e já há os mais radicais que exigem a renúncia dos deputados do PRA-JA eleitos, porque além de serem um corpo estranho ilegal na UNITA/FPU, são movidos apenas por interesses pessoais de emprego privilegiado, de resto qualquer gesto da UNITA ou de ACJ, atualmente, resvala na total indiferença dos angolanos, e não constitui alguma ameaça pública, é residual e facilmente estancável pela segurança pública do Estado.

Quero aqui deixar um elogio ao Partido Humanista de Angola, de Bela Malaquias, pelo honroso resultado e pela postura de reconhecimento da probidade do ato eleitoral e da clara vitória do MPLA.

É a Democracia. Viva Angola.