O Estado Angolano no todo elevou a fasquia da sua capacidade protocolar, conseguiu em espaço exíguo e tempo record, açoitado por contrariedades e manigâncias e manivérsias, conferir suprema dignidade ao funeral de Estado de José Eduardo dos Santos, a que o país e o mundo puderam assistir.
Uma Nação adulta acorreu à chamada do Governo, menosprezou manobras e vicissitudes dos eternos profetas da desgraça, Chefes de Estado e de Governo marcaram a sua presença, e como sempre, com a sua postura discreta o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, primou pela discrição, não se aproveitou do momento nem protagonizou algo que realçasse oportunismo político.
Mas no melhor pano cai a nódoa, e o líder da Oposição ACJ, cada vez mais o rosto da ambiguidade e demagogia, não só insinuou insegurança como, foi o único assistente às exéquias, a aproveitar a comunicação social alienada, para exercer a pressão e debitar as mentiras para desestabilizar as instituições e o Estado de Direito democrático.
A seguir às eleições ganhas com maioria absoluta, mais uma etapa se cumpriu na construção da Nação angolana, raízes, memórias, documentadas na trajectória do MPLA na herança futura de um Povo, escrevem-se páginas gloriosas de conquistas, e o Estado, não obstante as diversidades exploradas pessoal e coletivamente, cumpre a seu percurso agregador, com sentido de responsabilidade, sabendo diferenciar cada etapa e cada momento da sua história.
Parabéns Povo Angolano pela lição de maturidade.
Obrigado a todos os representantes dos Povos de África e do Mundo pelo abraço fraterno e comunhão democrática partilhado nesta hora de um tempo novo.