No meu ponto de vista pessoal, é-me indiferente que o corpo de José Eduardo dos Santos tenha ou não chegado a Luanda, que seja enterrado cá ou as suas cinzas dispersas pelo mar Mediterrâneo.
O ponto é essencialmente político e daí resulta uma vitória estrondosa do governo contra a Mentira. As filhas auto-exiladas de JES começaram uma batalha política contra o Estado, fomentando as mais variadas mentiras: JES foi envenenado, a mulher de JES, afinal não era a legítima mulher, até chegaram a dizer que JES era da UNITA.
Tudo isto teve eco nas redes sociais que se dedicam a combater o Presidente da República e promover a UNITA-ACJ, bem como na imprensa falida de Portugal. Não houve sequer o cuidado de seguir critérios jornalísticos, ouvir o contraditório. Puseram o microfone debaixo da boca da Tchizé e todos os seus jorros foram publicados sem intermediação ou bom senso. A festa da mentira.
Felizmente, os tribunais, geralmente, não funcionam assim e procuram ter decisões baseadas em factos e contraditório. Por isso, foi fácil aos juízes catalães derrubarem a Mentira e fazer justiça, resolvendo a trapalhada que as manas tinham criado.
E esta é que é a vitória. A vitória do bom-senso e sentido de Estado sobre a mentira e as cabalas urdidas diariamente pelas manas Santos. E a vitória da exigência do rigor intelectual sobre os propagandistas travestidos de jornalistas. Estes não vão aprender nada, para sustentar os seus órgãos falidos vão continuar a dar espaço ao Show cómico da Tchizé, até perceberem que o público se fartou.
As manas Santos perceberam que em Angola há Estado e Instituições, e nem elas nem ninguém se coloca acima. O tempo da captura do Estado acabou. Esta é a vitória.