O papel nefasto de alguma imprensa estrangeira

ByTribuna

15 de Agosto, 2022

É com tristeza que se vê o papel de alguma imprensa estrangeira nestas eleições. Tomam partido despudoradamente pela Unita-ACJ, as suas perguntas são enviesadas, as reportagens ainda mais. Não percebem nada de Angola, não percebem nada do que foram os últimos cinco anos.

Alinham com os saqueadores do povo angolano; possivelmente, muitos são avençados das manas Santos, enquanto outros são ignorantes. Mas uma coisa é certa, há uma extrema falta de equilíbrio e informação imparcial na cobertura que alguma imprensa estrangeira está a fazer das eleições.

Mesmo assim, apesar da cobertura dependente e pouco deontológica, todos têm tido a maior liberdade de expressão, jornalistas calcorreiam o país, as câmaras estão por todo o lado, as entrevistas são feitas em qualquer esquina. Não podem dizer que não há liberdade, porque há. Sobretudo liberdade de dizer mal do Presidente da República, como nunca houve em Angola.

É imaginável este festival de maledicência no tempo de JES? Não é.

A verdade é que o país abriu imenso em liberdade de expressão, que agora existe como nunca foi vista.