Incendiário

ByTribuna

15 de Agosto, 2022

A estratégia do bacharel Adalberto é nítida: provocar incêndios e criar a maior confusão para tomar o poder com uma arruada.

Nos seus discursos, o bacharel Adalberto insiste em não aceitar outro resultado que não a sua vitória. O que está a fazer não é uma leal discussão eleitoral, mas a plantação de sementes de violência, diariamente, quotidianamente.

Pretende desgastar as instituições, fragilizá-las, para na noite das eleições não terem força e moral para se oporem à sua tomada de poder.

Já não se conseguem memorizar as iniciativas da falsa sociedade civil (braço clandestino da Unita-ACJ) com vista a fragilizar as eleições.

Esta manhã tínhamos um tal Observatório Eleitoral Angolano a falar das dificuldades de acreditação de Observadores das eleições, mas que Observadores? Como sempre é tudo dito à toa. Não há dificuldade nenhuma.

O senhor Beirão volta a dar uma entrevista a apelar ao uso de tesouras…Na verdade, nestas afirmações temos os apelos mais ou menos escondidos à violência já feitos pelo senhor Macedo. Tudo porta-vozes da Unita e não pessoas independentes.

Aliás, os independentes não podem falar, pois esta guerrilha esmaga qualquer um que não afina pelo coro.

Até uma dita Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) quer impugnar as eleições.

O problema é que a maioria da população, alguma da qual estava indecisa em Dezembro passado, já viu o que aí vem da Unita-ACJ. Violência, agitação, subversão. Tudo está a ser permitido a esta gente.

Todos dizem os disparates que querem e incendeiam como querem, mas uma linha tem de ser traçada, e essa linha deve actuar no momento em que seja exercido o direito de voto. A partir daí as instituições do Estado têm de agir para evitar males maiores e respeitar o exercício democrático do voto.