Reportam as chancelarias consulares acreditadas em Luanda, um anormal pedido de Vistos de famílias inteiras de gente com reconhecimento público afeto à UNITA/FPU.
O fluxo estranho do êxodo é confirmado em todos os voos em direcção à Europa, Brasil e África do Sul, com particular incidência entre os dias 15 e 23 de Agosto, o que pressupõe leituras preocupantes de interpretação, coincidente com o afastamento público dos filhos de Jonas Savimbi, que já não escondem o incómodo em relação a ACJ/FPU.
Na apresentação da campanha do galo negro em Benguela, Rafael Savimbi, o homem das relações externas do Partido, estava na cidade do Porto, em Portugal, de visita à esposa e filhos que vivem na capital do Norte de Portugal.
A contestação estratégica de ACJ/FPU traduz-se em afrontar com mais intensidade o MPLA e o João Lourenço, a crispação tem como objectivo a vitimização, os decibéis digitais, as insistências de fraude, até à manipulação dos Votos, é um caminho ardiloso que pode eclodir em confrontação planeada, daí colocar as famílias a salvo que se traduz em menos votos nas urnas, se é que vale alguma coisa.
Na diáspora, gente esclarecida e experiente, completamente marginalizada pelos assaltantes do SOVISMO, temem pelo futuro da UNITA, já preparam o pós ACJ “Bétinho”, já se fala em Alcides Sakala como possível salvador dos Kwatchas.
Mas a campanha para isolar Angola e cercear o investimento programado, lançando o medo, não desarma, os porta-vozes do escárnio e maldizer continuam na verborreia, Paula Roque, Tchizé dos Santos, Isabel dos Santos, Marcolino “Oportunista” Moco, João “Marfim” Soares, marcam a cadência externa de agressão, são os futuros credores do saque que ACJ/FPU quer despenalizar.
É preciso refrescar a memória:
Foi o carrasco Zé “Béria” Maria que a mando de José Eduardo dos Santos mandou matar Jonas Savimbi em 2002.
Foi Abel “Totozinho” Chivukuvuku que em 2017, na CASA-CE disse cobras a lagartos e denunciou as atrocidades da UNITA e agora comanda ACJ/UNTA/FPU.
É a prepotência ditatorial sem vergonha que excluiu Pedro Catchiungo, marginalizou Isaías Samakuva, reprime e condena os discordantes, e ameaça perenemente os críticos do vergonhoso assalto.
Quem mais se esqueceu dos seus antigos combatentes do que a UNITA, que transformou as benesses do Estado em negócio e favoreceu familiares e amigos?
Onde está o tijolo erguido, e metro de estrada construído, o medicamento comprado, que a UNITA construiu em 20 anos de Paz e integração, que se resumiram em mordomias de casas luxuosas, carros de alta gama, viagens de turismo, escolas estrangeiras para os filhos, e corrupção em alta escala, tipo marimbondos, como aconteceu com seus militantes em cargos de Estado, como Baptista Chindande no Kuando Kubango, que ainda hoje tem no quintal viaturas do governo provincial?
Meus compatriotas, não tenhamos ilusões, não espanta que hoje tenhamos a UNITA/FPU a louvar, endeusar, glorificar, santificar José Eduardo dos Santos, sempre beijaram e comeram na mão dele e são os herdeiros perpetuadores do saque do futuro, da esperança e do bem estar dos angolanos.