Tudo a condizer, chapéu do Texas recordando o faroeste sem lei, e à boa maneira dos opressores bem falantes, mergulhou nas profundezas das contradições.
Para o ACJ “Bétinho”, imbecil e idiota, revelando-se um analfabeto funcional, o termo Estado (do latim status: modo de estar, situação, condição) data do século XIII refere-se a qualquer país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado, bem como designa o conjunto das instituições que controlam e administram uma nação, nada tem a ver com visões de ódio que vomita da cegueira anárquica dos seus discursos insultuosos.
O pateta embalado no seu egocentrismo não esconde os tiques de imperador fundamentalista, acusa o Poder único do atual Presidente da República, mas do alto do seu pedestal de barro, anuncia a independência de Cabinda, já negociada, uma nova justiça, e eleições autárquicas ignorando totalmente os poderes da futura Assembleia Nacional. Talvez por isso, queira o Poder pessoal, apartidário, para com os amigos da seita oportunista consolidar uma ditadura déspota e assassina.
Mas a maior afronta foi o apelo ao acantonamento dos cidadãos para junto às urnas de Voto, para capturar de assalto os votos dos cidadãos e, malevolamente incitar a desobediência civil.
Outra contradição que pressupõe um ato terrorista grave, é o facto de acusar o Governo de não publicar as Listas dos eleitores, e simultaneamente, afirmar constarem nelas milhares de mortos, fazendo prova evidente de interferência fraudulenta de conhecimento antecipado.
Nas entrelinhas só os incautos e alienados não descortinam uma linguagem terrorista minuciosamente ensaiada, se dúvidas houvesse que a ACJ/FPU estivesse com intenções subversivas, hoje ficaram dissipadas com o conteúdo da sua intervenção no Cunene.