O crónico impostor

ByKuma

21 de Julho, 2022

Onde houver uma intrujice, um logro, um exercício pífio de grandeza que alimente o ego, ACJ “Bétinho” está presente.

Como bom aluno da CIA, financiado pelo selvagem imperialismo americano explorador, onde estiver uma nesga ou uma sombra que leve hipoteticamente ao Poder, está Abel “Totozinho” Chivukuvuku.

Por trás de arbusto, agachado na selva, trepado numa árvore, com chicote na mão para emboscar o Poder com violência, está o capataz sargento-mor Lukamba “Miau” Gato.

Capitalizando a desgraça dos ex-combatentes, explorando a mendicidade, mobilizando a vulnerabilidade da fome, do medo, e do abandono das falsas elites do Galo Negro incentivando-os para a insurreição, está Kamalata “Idiota” Numa.

Estes são alguns de uma extensa lista da herança da onda corruptora de José Eduardo dos Santos, são marimbondos maquilhados que na hora da morte lhe rendem homenagem pela salvação da indigência e da humilhação, mas o vírus instalou-se no ADN e está evidenciado nos hábitos instalados.

Onde anda o tal moralismo, a ética, o moral, tão apregoados pelos falsários do SOVISMO, que num ímpeto oportunista único e vergonhoso, se auto patentearam de brigadeiros e generais, com esposas, irmãos, filhos, sobrinhos a receberem pensões de oficiais generais reformados? Dizem-se diplomados em engenharia, economistas, advogados, nunca pegaram numa arma e sugam, exploram os fundos públicos com pensões de turistas de luxo.

Toda esta parasitagem são elos de ressonância da hipocrisia que reina em torno da herança do paizinho Zédu, são o eco amplificado das manas Tchizé e Isabel, isso mesmo veio o brigadeiro ACJ “Bétinho”, líder da seita UNITA/FPU, fazer nesta sua viagem de prestação de contas aos patrões de Lisboa e às associadas e financiadores da subversão.

Mas há coisas que não podem ser ignoradas e devemos denunciá-las, a tentativa de desestabilização nas Forças Armadas por parte do general Chimuku, amantizado com uma das esposas viúvas de Jonas Malheiro Savimbi, e do general Zé Maria que tem na linha de mira o assassinato de Fernando Miala, por quem nutre um ódio especial.

Também Justino Pinto de Andrade, usando o nome herdado de família, dá conta de capitalizar para a FPU os descontentes e ressabiados do MPLA, isto enquanto já se sabe que Francisco Viana recebeu a promessa de gerir um Banco do Estado. Em definitivo está assente que Eugénio “Dissidente” Manuvakola vai assumir os Serviços de Inteligência e Marcolino “Idiota” Moco poderá vir a ser o Alto Comissário para a transição em Cabinda até à realização do Referendo após Amnistia Geral.

Mesmo com grande esforço nos bastidores de Lisboa, sabe-se do protagonismo cada vez mais intenso de Paula Roque, filha de Fátima Roque, mas ainda não transpirou nada sobre a futura ocupação.

De fora ficaram todos os militantes da diáspora, alguns com militância de 40 anos com sacrifícios familiares e profissionais, com experiência democrática política e sindical, que se viram ultrapassados pela oligarquia déspota familiar.

Subestimar esta gang mal intencionada é contribuir para a colisão política e civilizacional que pode causar danos irreparáveis a Angola e contribuir para um retrocesso nesta fase ascensional do país em todas as suas dimensões, como ontem ficou patenteado na visita do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, á cidade das acácias rubras e província de Benguela.

Aiuê, sukuiangui. Lalipo.