A conjuntura é fértil para a especulação, normalmente a morte gera introspecção, geram-se consensos em torno da perda, a especulação propagandística é reveladora de incapacidade intelectual e ausência de valores e princípios.
O mundo, os principais parceiros de Angola apreciam e glorificam a magnanimidade do Presidente de Angola João Manuel Gonçalves Lourenço, ao conceder honras de Estado a quem deixou um legado de 38 anos de governação, portanto, alguém que está íntima e pessoalmente ligado à história, independentemente da herança.
Civilizadamente, legalmente, afetuosamente, respeitosamente, José Eduardo dos Santos terá em Angola um funeral condigno, independentemente de lutas intestinas familiares, ou busca de protagonismos irracionais, Tchizé dos Santos ultrapassou todos os limites da decência e, definitivamente, mesmo com a morte do pai, quer aparecer como vítima de fantasmas que ela mesmo criou na imensa promiscuidade em que sobrevive.
Escandaloso é o calculismo de sectores políticos da Oposição, que no cenário de dor, ensaiam dividendos políticos na senda do valer tudo contra João Lourenço e o MPLA, o grupo idiossincrático age contagiado pelo objectivo único do Poder, e de tocaia espera para ver qual o posicionamento que lhes pode render mais. Os elogios recíprocos são a bandeira do oportunismo.
É conhecido o recato de João Lourenço, em silêncio mas com determinação, segue indesmentivelmente o caminho da razão, aos insultos, ataques pessoais, insinuações injustas, responde com conquistas diárias na Autonomia Judicial, Recuperação Económica, melhoria dos Índices de Desenvolvimento, consolidação da Democracia, garantia da Paz, devolvendo aos angolanos a esperança de um futuro risonho.
Antes do último regresso a Barcelona, foi com João Lourenço que José Eduardo dos Santos reuniu duas vezes no Miramar, tudo quanto se possa especular depois, mesmo familiares, são questiúnculas marginais que caberá, se necessário for, dirimirem nos tribunais, ao Estado o que é do Estado.