A tentativa de subverter a ordem constitucional angolana conhece novos desenvolvimentos com a chegada dos estrangeiros da IDC (Internacional Democrata Centrista) a Luanda capitaneados pelo colombiano Andrés Pastrana.
Quem é esta gente, que mais uma vez lidera a tentativa de saque estrangeiro de Angola, repetindo os tristes acontecimentos dos anos 1980s e 1990s?
Andrés Pastrana foi um desastrado Presidente da Colômbia entre 1998 e 2002, cuja política tem sido sempre contra a paz. Durante o seu mandato presidencial a produção de cocaína aumentou mais de 47% na Colômbia.
Isto quer dizer que Pastrana foi o Presidente da cocaína colombiana.
Ao mesmo tempo enredou-se em controvérsias com os movimentos guerrilheiros do país, acabando o mandato com popularidade zero.
Depois da inábil presidência, Pastrana especializou-se em ser contra os acordos de paz assinados na Colômbia e que trouxeram alguma harmonia e estabilidade ao país latino-americano.
Pastrana é o homem que presidiu ao maior aumento da produção de cocaína na Colômbia e que sempre se opôs à paz.
É este o homem que querem impingir aos angolanos!
Quanto à IDC é um camaleão, que funciona como repositório das tendências políticas da igreja católica. Foi criada no Chile em 1961 como União Mundial Democrata Cristã, mudou de nome em 1982 para Internacional Democrata Cristã e depois para disfarçar as suas origens adoptou o presente nome.
Ao contrário do que tem sido dito, não há nenhum partido norte-americano na IDC, muito menos o Partido Democrata de Joe Biden.
O que há é o partido do xenófobo racista Victor Orban da Hungria. Daí as amizades do líder da Unita com ele.
Esta IDC não tem força, é apenas um local de convívio e conversa, em geral de políticos reformados que tentam “meter o nariz” noutros países.
Em relação a Angola está a funcionar como mais um braço da intervenção política dos sectores radicais da igreja católica que apoiam despudoradamente da Unita. É isto e não mais do que isto.