O excluído

ByKuma

5 de Julho, 2022

Cumprindo a vontade da verdadeira militância da UNITA, Isaías Samakuva cortou as rédeas a Lukamba “Miau” Gato, dirigente odiado nas bases do Galo Negro, por isso mesmo sempre derrotado em eleições internas, pela odiosa postura inquisitorial e liderança déspota familiar, no período imediato à morte de Jonas Savimbi.

Agora, depois da vergonhosa colagem e subjugação a ACJ “Bétinho” e colagem e subserviência aos dissidentes do Partido, perdeu a confiança do líder dos kwatchas e como indigente político arrasta-se numa bajulação arrepiante ao chefe da seita, numa postura de servidão lamentável.

Escorraçado da Lista de candidatos a deputados, na perspetiva de assalto ao Poder, arrasta-se no papel de capataz da coutada, e abriu o dicionário para dedicar ao imperador do SOVISMO nas redes digitais, todos os adjetivos bajuladores que um lambe cu pode expressar num exercício de rebaixamento.

Está cada vez mais claro que a UNITA/FPU não quer eleições, são demasiados os sinais, além da sabotagem económica assistimos a um exercício de provocações políticas inconcebíveis, já ninguém consegue ignorar a atmosfera de insinuação e litigância, diária e progressivamente vai emergindo da choldra pantanosa face à realidade palpável da rejeição do Povo angolano, aos pressupostos dependentes do neocolonialismo, terrorismo, separatismo e racismo, que podem incendiar a ira popular.

A UNITA/FPU e todos os seus responsáveis, sem exceção, nunca se demarcaram nem se demarcam publicamente de quem ataca o Governo, o Presidente e as Instituições democráticas, até mesmo as que atentam à dignidade das Forças Armadas, Instituição irrepreensível, pelo contrário premeia publicamente com lugares suprimidos aos seus militantes, e amplificam tudo quanto possa denegrir o Estado e o MPLA, como a loucura insana de Tchizé dos Santos, mentirosa, irresponsável e narcisista, similitude evidente com ACJ “Bétinho”.

Falta pouco para que do lodaçal o monstro possa emergir, a campanha de desacreditação das eleições está no epílogo, veremos o que as próximas semanas nos reservam, desejamos que o Estado de Direito democrático esteja à altura das exigências, com determinação.