As últimas horas trouxeram à tona a convicção da ideia aqui tantas vezes proclamada de que a UNITA, foi num somatório de traições e ilegalidades, e sobretudo dependências, tomada de assalto pela persistente ficção da FPU, e dos agentes do terrorismo internacional.
O tirano bem comportado a soldo da estratégia selvagem neocolonialista, ACJ “Bétinho”, é hoje um caixeiro viajante rodeado de luxos exorbitantes e astronómicos, capturado por compromissos que o tornam num agente agressor, progressivamente perigoso, que a troco do seu invulgar sonho de Poder, cilindrou e traiu a tradicional militância da UNITA e os seus representantes mais emblemáticos.
A fidelidade partidária foi traída e é agora entretida com acenos e propostas separatistas, no seu lugar entraram os dissidentes, traidores, ressabiados, vigaristas, oportunistas, a quem ACJ “Bétinho” a mando dos financiadores que querem tomar Angola de assalto, abriu portas em busca de impunidade parlamentar na fuga às prevaricações e fraudes cometidas.
Abel “Totozinho” Chivukuvuku é, face aos Estatutos do Galo Negro, um candidato ilegal a vice-presidente da república. Ainda assim integrou os irmãos e restante família em lugares elegíveis.
Lukamba “Miau” Gato meteu as esposas, cunhadas e primas. Francisco “Fugitivo” Viana conseguiu com bajulação o que o MPLA nunca lhe deu. Raúl “Idiota” Dinis, o reles traidor analfabeto, conseguiu abrir portas à filha e colocá-la em lugar de futura deputada.
O maior traidor em vida, Eugénio “Renovado” Manuvakola, conseguiu ganhar ascendente de novo nos kwatchas, colocou na Lista os seus fiéis seguidores, e a filha Navita Ngolo, vai liderar os candidatos no Huambo.
Satisfeitas as clientelas, traídos os militantes, foi retomada imediatamente a campanha própria do ADN da UNITA. Dividida em três, uma política para consumo interno, liderada por Adriano Sapiñala e Liberty Chiaka, outra para mobilização para guerrilha interna especializada em sabotagem económica e eliminação física de dirigentes do MPLA e do Governo, e uma frente externa negociadora de fundos e assunção de compromissos com o terrorismo internacional.
ACJ “Bétinho” declarou num ajuntamento de angolanos em Nova York, que vai liderar uma revolução em África, de onde surgirão novas fronteiras, nascerão novos países, a começar por Cabinda, e encontrar rapidamente um caminho para a autodeterminação das Lundas.
Mas mais complexo é a revelação do vasto rol de sabotagem económica, destruição de infraestruturas de produção e distribuição de energia, bloquear telecomunicações, e sabotar portos, aeroportos e caminhos de ferro, de modo a tornar o país ingovernável, vulnerável aos saqueadores, e obstaculizar a realização de eleições ou a contagem dos Votos, de modo a poder mobilizar a Convulsão Social na rua para assalto ao Poder.
Para o efeito, Isabel dos Santos já disponibilizou 500 milhões de kwanzas, o “lobby” de Cabinda na América investiu milhões de dólares, e os investidores clandestinos israelitas pagaram a exclusividade da futura exploração exclusiva dos diamantes das Lundas, e da PROPOLIS para a indústria farmacêutica, produto valioso extraído das abelhas selvagens, produzido no Moxico e Kuando Kubango.
Eu particularmente, que dediquei parte da minha vida a estudar os Povos de Angola, seus costumes e tradições, não acredito que os cidadãos alinhem numa aventura desta natureza e envergadura, nem sequer vislumbro na UNITA uma liderança capaz de mobilizar Povos sedentos de Paz, o medo e o pânico que possam lançar os exímios insurretos Lukamba “Miau” Gato e Kamalata “Idiota” Numa, já não conseguem impulsionar clandestinidade num tempo de comunicação, só mesmo gente estupida parada no tempo como os tais generais de aviário.
A mim espanta-me é a impunidade e tolerância que permitem a uma seita terrorista mascarada de Partido Político, poder participar no jogo democrático com sistemáticas violações das fronteiras civilizacionais, agride-se a Constituição, afrontam-se os Poderes, agride-se o Presidente da República, promete-se a desintegração territorial, e se olharmos quem entrou para o paiol do SOVISMO para os mais altos cargos da tal FPU, vemos os Manuvakolas, Chivukuvukus, Mocos, Vianas, Dinises, Txizé dos Santos, Zé Maria, todos eles, todos mesmo, inimigos ferozes, traidores, dissidentes, da UNITA e de Jonas Savimbi.