ACJ e mais quatro conspiradores angolanos preparam-se para ir, de novo, a Israel.
Decerto, não vão rezar outra vez sem quipá, no Muro das Lamentações.
Todos sabemos o que vão fazer, até porque os co-conspiradores de ACJ são especialistas em mobilização de massas jovens e comunicações electrónicas.
A nova visita a Israel é o desenrolar do plano estabelecido com a “estratega” digital Adi Timor, que conta com várias empresas da área da segurança electrónica e ciber-espionagem digital a colaborar, como é o caso da RGW Solutions, uma empresa que aparece com o mesmo nome em vários países.
Está em reconstituição a equipa que, segundo a imprensa local, terá interferido electronicamente nas eleições do Gana. Nessa equipa tem especial relevância, além de Adi Timor, Adi Danino com ligações à Mossad e à empresa de inteligência digital israelo-norte-americana Verint, e uma série de engenheiros informáticos israelitas.
Da parte de ACJ vão especialistas em comunicações e agitadores da juventude. Percebe-se perfeitamente que uns vão ensinar os outros e preparar o plano digital de ataque às eleições angolanas.
Esse plano seria legal se apenas consistir em massificar o envio de mensagens políticas nas redes sociais. Isso é normal e aceitável.
Mas, ACJ não precisa de Adi Timor para isso. O que se especula nos outros países em que os israelitas já tiveram papel pré-eleitoral é que a sua actuação se foca na desinformação e captura das redes electrónicas do sistema eleitoral.
Basta consultar noticiários do Gana ou da Zâmbia para se comprovar estas afirmações.
Na Zâmbia, Adi Timor recebeu 1,4 milhões de dólares pela sua campanha (onde terá ACJ arranjado os milhões para pagar a Adi Timor?) e a sua intervenção foi tão polémica que surgiu um hashtag “#Timor_must_ go” contra ela. Afirmaram mesmo na Zâmbia que Adi Timor era um perigo para a democracia.
É esse perigo para a democracia que ACJ quer trazer para Angola. Como se está a ver, é muito possível que algumas das práticas a ter lugar nas eleições por esta equipa israelita sejam ilegais, muito ilegais.
A PGR tem desde já entrar em acção para proteger a integridade eleitoral das eleições em Angola.
Além do mais não se percebe como o Estado de Israel, que se proclama democrático, permite que seus ex-agentes dos serviços secretos vendam serviços sensíveis para perturbar outros países. Alguma coisa deve ser feita para evitar estas porta-giratórias israelitas que tanto perturbam África. Compete ao governo de Israel tomar medidas legais no seu país, para evitar ter que se defrontar no futuro com os seus cidadãos a serem presos em África por práticas ilegais.
Quanto a ACJ e seus co-conspiradores, a PGR tem de abrir um inquérito urgentemente, e qualquer ameaça ao processo democrático por parte dele, deve ser imediatamente anulada.