Dupla de ataque

ByKuma

4 de Maio, 2022

A seita tirânica do santuário do SOVISMO, liderada pelo soba desesperado ACJ “Bétinho”, em conclave sob pressão apocalíptica, nomeou para dirigir a campanha do ruído e da subversão o elemento mais racista, prepotente, belicista e vingativo, o general auto-promovido clandestino Lukamba “Miau” Gato.
Pese embora o ambiente de desconfiança que advém das contradições internas da UNITA, a fúria felina do “Miau” é a estampa ideal para o objectivo da arruaça e da convulsão subversiva, embora a escolha tenha recaído também pelo facto de ser o milionário da herança do garimpo e ser chefe dos cipaios da clandestinidade.
À UNITA falta identidade e estratégia, é tudo feito por encomenda dos mandantes externos e financiadores, e aos dirigentes falta-lhes personalidade e capacidade de conhecimento, sobretudo ao nível da noção de Estado. A presunção é a mãe do delírio, o sonho engravida a ilusão, mas no despertar da realidade instala-se a tragédia e como já é hábito, restam escombros para o pesadelo.
A UNITA é um problema próprio de nascença, portuguesa nascida no Muangai, chinesa em Massive e na Ulha, sul africana no Andulo, Americana na Jamba, dependente da CIA e da De Beers, controlada por Félix Houphouët-Boigny da Costa do Marfim, e apadrinhada pela família Soares e Horácio Roque. Sobreviveu no pós Independência com apoio do Batalhão Búfalo financiado pelo Apartheid, e finalmente foi salva pela misericórdia de José Eduardo dos Santos.
Os kwatchas não precisam de inimigos para se aniquilarem uns aos outros, a fragmentação contínua provém de ódios de estimação disfarçados por laços familiares forçados de casamentos forçados pela estratégia de Jonas Savimbi, Samuel Chiwale que foi comandante das FALA, já esteve condenado a cavar nas lavras de milho no Cuando Cubango. Jaka Jamba chegou a ficar em prisão domiciliária, as sanções fazem-se sentir à leve discordância, José Pedro Catchiungo foi a última vítima de destaque. O Juiz Lukamba “Miau” Gato, é o implacável justiceiro, daí a ser odiado nas bases e nunca conseguir ganhar uma eleição entre militantes, e agora com a opção clandestinidade é um trunfo de ACJ “Bétinho” para colocar a matilha na rua a ladrar au au au.
Vamos ter uma animada campanha eleitoral, muito espetáculo, muita música, tudo quanto o dinheiro pode comprar, não faltam mercenários, se a capacidade de mobilização para a arruaça e instalação da anarquia falhar, a felicidade é atingir o número de deputados superior aos conseguidos por Samakuva, entre 60 e 70 deputados já garantem a sobrevivência no SOVISMO.
O maestro da sinfonia é o capataz de Lukamba “Miau” Gato, o sacristão Marcial Dachala, nos ensaios ele sobe ao palco e berra; Yé Yé Yé. E a manada responde em uníssono; Au Au Au.
Enfim, hábitos do mato, coisas das feitiçarias. É o reino hermético da Boçalandia…!!!