Os presunçosos recuperados da indigência político-militar, salvos “in extremis “pela misericórdia dos vencedores, auto intitularam-se oportunisticamente, rotularam-se anarquicamente, e interiorizaram uma representatividade que não têm, e ocuparam um espaço para o qual não têm competência.
Para ser político não se exige licenciatura nem patentes militares, a mentira pode dar um estatuto aparente, mas a exigência põe a descoberto a vacuidade e revela o princípio da falsidade na hora do escrutínio público, e do pedestal tomba-se para a indigência.
O aluno que frequentou a universidade e não conseguiu a licenciatura, caso de ACJ “Bétinho”, não precisava de ser falso engenheiro para liderar a UNITA, nem o clandestino general intitulado de aviário Lukamba “Miau” Gato necessitava ser falso general para chafurdar nos subterrâneos nauseabundos dos esgotos da subversão, mas estas mentiras que sustentam a promiscuidade da matilha raivosa, são reveladoras da falta de verticalidade, ética, moral, na postura da vida pública.
É nesta vulnerabilidade que habita e se gera a mentira, a intriga, a inveja, mesmo internamente, no jogo consequente da fragmentação, a oligarquia familiar déspota digladia-se, acusam, julgam e condenam por conveniência, e transportam para a vida pública esta noção de terra sem lei, onde os régulos tribais determinam pelos interesses pessoais.
A narrativa muda consoante o espaço e o tempo, Jorge Sangumba foi morto pela intriga de Tony da Costa Fernandes.
N’Zau Puna foi o criminoso que matou Wilson dos Santos e Tito Chinguji.
Jorge Valentim foi traído por uma trama americana elaborada por Jardo Muekália e Abel Chivukuvuku.
Nunda desertou porque o MPLA depositou na sua conta bancária 20 milhões de dólares.
Estes são os argumentos da nova pseudo elite dos kwatchas, a identidade passa pela purificação da referência salvadora de Jonas “SANTO” Savimbi, já que no deserto do SOVISMO, à excepção de Alcides Sakala e Mihaela Weba, ele praticamente silenciado, a intelectualidade meteu férias prolongadas, mudaram de ares, antes que alguma intriga ou acusação lhes arrefecesse o céu da boca.
É esta manta de retalhos que se chama UNITA no esplendor da sua cegueira, que marcha para a rua sem rumo em busca de um destino fatal, a convulsão social ruidosa empunhando a bandeira do medo, e à moda dos tiranos lançam os agitadores galardoados envoltos em promessas para a frente, tipo “Bétinho” e “Miau”, que ficam no ar condicionado da viatura escondida em local seguro, ao telemóvel, prontos para a fuga em caso do caldo entornar-se.
Esta gente reles e pérfida, querem o conforto e o Poder, são hábitos adquiridos na impunidade clandestina, fundos especulativos, transações do garimpo, malas de notas de Kwanzas para negociar com as petrolíferas no Luxemburgo para pagarem aos cooperantes em Angola, uma lista infindável de transações, basta consultar os carimbos dos passaportes destes viajantes do crime.
A justiça angolana sistematicamente acusada de ser lacaia do MPLA, investiga, e muito bem, os marimbondos santistas, mas também os há na UNITA, com a agravante de não serem apenas saqueadores económicos, mas, também, criminosos de sangue, que urge colocá-los sob alçada da Lei para que se possa escrever a história com verdade.
Quem cabritos vende, e cabras não tem, de algum lado vem…!!!