A ditadura da UNITA

ByTribuna

21 de Abril, 2022

Consta por todo o lado que Isabel dos Santos despediu Adalberto da UNITA. Houve algo de muito grave entre ambos e a filha de JES teve que deixar de financiar o seu candidato.

O problema da UNITA é que nunca abandonou a sua inspiração ditatorial. Era uma ditadura feroz com Savimbi. Continua uma ditadura feroz com o seu agente comercial Adalberto. A matriz de violência e autoritarismo é a mesma. Desenganem-se os imbecis úteis, académicos, poucos políticos estrangeiros, negociantes de almas e outros que acreditam em Adalberto. Ele é um ditador da vassoura. Não sabe mais nada.

Veja-se a lista daqueles que a UNITA afastou dos seus quadros nos últimos meses:

-Isaías Samakuva. O antigo líder foi apagado pela máquina de propaganda Adalbertista. É como se nunca tivesse existido. Já nem nas fotos surge.

– Estevão José Pedro Katchiungo, candidato vencido no 13º congresso anulado

– José Eduardo, deputado

-Altino Jamba Kapango, ex-secretário provincial de Luanda

– Ilídio Chissanga Eurico, membro da Comissão Política

-Amaro Sebastião Caimama, membro da Comissão Política

-Sócrates Kabela, membro da Comissão Política

-Elisbei Bemba Satapi, membro da Comissão Política

-Manuela dos Prazeres de Cazoto, membro da Comissão Política

-Ana Filomena J. da cruz Domingos, membro da Comissão Política

-Filipe Mendonça, membro da Comissão Política.

E não fica por aí. Hoje foi suspenso Roberto Gamba Figueira, secretário Nacional da JURA para os Assuntos Eleitorais e Poder local.

Ao mesmo tempo a antiga polícia política BRINDE foi reactivada, e é agora comandada por generais na reforma que querem voltar ao activo politicamente como Peregrino Huambo Chindondo e Apolo Felino Yakuveka ou Domingos Lutock Wiyo e Renato Campos.

Esta estrutura secreta é complementada por grupos de “guerrilha” que actuam nas redes sociais, fingindo-se activistas e levando a cabo uma constante agressão verbal ao governo e a quem o apoia. As informações dão conta que é o mesmo grupo que se desdobra em contactos físicos para impedir a realização de eleições livres nas ruas.

Não se duvide que o que a UNITA de Adalberto pretende é instalar uma ditadura em Angola como já instalou na UNITA.