Quando Hitler e Mussolini implementaram a barbárie, o Nacional Fascismo tinha sido ensaiado por Enrico Corradine muitos anos antes.
Quando Lénine dirigiu e implementou a Revolução do Proletariado, o mesmo tinha sido dissertado por Fiódor Dostoiévski com base nas teorias de Karl Marx e Friedrich Engels que produziram o Espectro do Comunismo.
As grandes mudanças da história moderna e contemporânea, são alicerçadas em pensamentos estruturados baseado num núcleo pensante, passa depois para as lideranças executivas, estes propagam a doutrina e iniciam a mobilização, leva tempo o que nos faz pensar que esta presunção de domínio capitalista foi pensada e está a ser executada com lideranças executivas e actores mobilizados numa concertação poderosa.
Depois do fim da União Soviética e do desmembramento do Pacto de Varsóvia, assistimos os americanos com a persistente postura de polícia do mundo, a cometer as maiores barbaridades, a dizimar povos e culturas, e asfixiando nações inteiras com as suas Agências de Rating, determinando quem são os bons e os maus, esmagando países com pesos insuportáveis de desenvolvimento, com dívidas e juros que os vulnerabilizam.
Esta guerra entre a Rússia e a Ucrânia é o resultado de políticas de segregação económica, seduziram o capital russo, venderam mansões e mordomias, construíram yates luxuosos, e na hora da conveniência desferiram um conjunto de provocações, e criaram motivos para confiscar os luxos capitalistas dos russos, que parecem ser exclusivos de americanos e árabes que sustentam o capitalismo selvagem. Os ucranianos são as vítimas de todo processo que começou com o alargamento da NATO, com agressões concertadas, e agora vão fornecendo armas e ajuda humanitária para prosseguir uma guerra vendida como triunfo das democracias e da solidariedade, tentando humilhar Vladimir Putin responsabilizando-o por um conflito, que sabemos como começou, ninguém sabe onde termina. E quando alguém se lembra de falar em PAZ, vislumbramos uma Europa e os Estados Unidos da América impossibilitados de mediarem por serem moralmente parte do conflito tentando ajoelhar a Rússia, confiscando bárbara, terrorista e indecente valores das suas reservas estratégicas.
Mas não estão sós, a mobilização subversiva é alargada, está pensada, já tem noutras paragens executantes, estão em fase de mobilização, Angola está na agenda da teia dos especuladores e tem alunos bem comportados, capazes de trair a Pátria, enganar o Povo, em troca do sonho capitalista e das suas mordomias.
ACJ traz a lição bem estudada do Vaticano, tem bispos auxiliares. Abel Chivukuvuku, Jardo Muekália, Sousa Jamba, são embaixadores permanentes da CIA. Lukamba Gato e Marcial Dachala são teleguiados pelos franceses que dispõem da Legião Estrangeira em África, e Ernesto Mulato é o deslumbrado com a Alemanha. Em Portugal estão os mestres pensantes, politicamente o irritante João Soares, e economicamente a oportunista Fátima Roque, que como consequência do ADN da UNITA, já está a lançar as filhas para a ribalta.
Em conversa com um destacado membro diretivo do Galo Negro, ouvi palavras que anunciam um revés nas hostes dos kwatchas, a perturbadora e inconsequente postura de ACJ está a provocar fragmentações na nomenklatura e nos apoiantes, e os militantes da elite estão a sentir no terreno a debanda dos apoiantes que iam acreditando numa mudança, através das redes sociais e em contactos com amigos e familiares no estrangeiro, apercebem-se do caminho sólido do progresso que advém da liderança de João Lourenço. A UNITA continua sem credibilidade fora de fronteiras porque o seu relacionamento é clandestino, e depende totalmente de fundos ocultos especulativos. É uma atuação há muito pensada.