Primeiro desenvolve-se um rol de acusações para a vitimização, insinuam-se alvos difamatórios, proclamam-se as virtudes do hipoteticamente caluniado, e no final, surge o exaltado elogio num verdadeiro exercício de culto de personalidade, vindo de um pretenso intelectual oportunista que se agarra a tudo em busca de um lugar para o qual está comprometido pela dependência. Este é o retrato pintado de ACJ pelo lambecu Sousa Jamba, o aluno da CIA e sumidade política que, de forma insultuosa denegriu todos os líderes africanos independentistas, que contra a tirania americana se libertaram da obediência capitalista.
Nada é novo nesta gentalha que se agita nesta hora decisiva, para na opereta da ilusão e da clandestinidade, ocuparem um lugar no palco arrastando-se no lodaçal nauseabundo, a cegueira destes energúmenos fá-los pensar que são todos cegos e estúpidos incapazes de destrinçar a verborreia subversiva, oca e calculista.
Depois da clara evidência da fragmentação do Galo Negro, onde a oligarquia da UNITA se afasta cada vez mais de ACJ, a perspetiva dos especuladores agrava-se, os americanos da CIA emergem com os seus peões, Abel Chivukuvuku, Jardo Mekália e Sousa Jamba, a França aposta nos seus capatazes permanentes, Lukamba Gato, Marcial Dachala, Eugénio Manvakola e Rafael Savimbi, e a Igreja Católica Romana tem em ACJ e Marcolino Moco, além do general José Maria e nos bispos de Cabinda e Lubango, a aposta no monopólio do Vaticano. No tabuleiro ainda estão os jesuítas e maçónicos portugueses que já traçam futurologia.
Angola assume pela sua estabilidade e credibilidade conquistada nos últimos dois anos, uma cobiça crescente pela sua importância geopolítica, as matérias primas tornam a ganhar relevância e o mar de Angola é fundamental na Rota do Gás da qual a Europa vai depender para suprimir a crise energética, e que Angola e Moçambique passam a ter redobrada valorização.
“Pensar Angola” deveria ser estrategicamente inclusiva e abrangente, debruçar-se democraticamente sobre o futuro e o desenvolvimento, mas é uma iniciativa inquinada porque é convocada para denegrir o Governo, ferir as Instituições, e cultivar questiúnculas pessoais de gente ressabiada, é apenas mais um gesto da campanha em curso para atiçar com promessas e acusações a opinião pública.
Para os incautos sem discernimento, que nada fizeram na luta pandémica que assolou o planeta, não vão, também, dar-se conta que a 24 de Fevereiro o mundo mudou e um Estado forte e disciplinado, com controlo das Forças Armadas e uns Serviços de Inteligência capazes, vai ocupar espaço no contexto das Nações, Angola desfruta esse desiderato atualmente, raro em África, seria quase criminoso criar instabilidade que estancaria a perspetiva de desenvolvimento que está no horizonte real.