Há uma narrativa curiosa sobre o enriquecimento da elite angolana que merece atenção e reflexão.
Dizem alguns especialistas que JES quis propositadamente enriquecer alguns angolanos e criar uma elite próspera que desenvolvesse o país.
Por isso incentivou a roubalheira que ocorreu. Seria uma espécie de fins bons a justificar os meios maus.
O problema é que essa elite esteve-se nas tintas para o país e colocou o seu dinheiro e investimento no estrangeiro, limpando as riquezas angolanas e traindo as intenções de JES.
E é agora essa mesma elite que por todo o lado chama pela alternância e pelo derrube de João Lourenço.
Como já não compram relógios de ouro choram pelo povo, ao qual nunca ligaram.
Fingem que Adalberto é um líder e não um vendedor de “banha da cobra” do mercado mais infecto.
De barriga cheia e entre copos de vinho português do Douro, geralmente, a garrafa mais cara, falam da miséria que não conhecem, do combate à corrupção que nunca quiseram e, sempre, dizem mal de João Lourenço.
Talvez, Lourenço tenha sido muito tolerante com as elites. Melhor tinha sido fazer o mesmo que o Príncipe da Arábia fez. Fechá-los a pão e água no Sana e só os deixar sair depois de confessarem os crimes e entregarem a fortuna.
Uma vez traidores, sempre traidores e a brandura e tolerância de João Lourenço pode-lhe sair cara e a Angola.