Um ex-primeiro-ministro ressabiado e senil, um sociólogo troca-tintas e um empresário falido decidiram que são os únicos que sabem pensar Angola e lançaram um número de Carnaval: um Congresso com indivíduos mascarados de pensadores.
Esses mascarados irão contribuir “para a elaboração de um Projecto Nacional de Consenso, que reflita o Interesse da Nação Angolana, por Um Projecto Angolano de Consenso, em prol de uma Angola Moderna, Próspera, Inclusiva, Solidária e Plenamente Democrática.”
Basta ler esta frase de apresentação para perceber que não há pensamento nenhum, só o falar à toa habitual.
Esta gente, membros ou simpatizantes do MPLA descontentes, deviam aderir á FPU ou ter a coragem de fundar um novo partido político.
Mas não, preferem a ambiguidade da traição encapotada e fingem que são autónomos, quando não mais procuram do que a mão estendida aos fundos internacionais para financiamentos pré-eleitorais ou talvez, já tenham recebido os fundos de Isabel dos Santos e seus associados para gerarem conflitos internos.
Na verdade, querem distanciar-se do MPLA, e colocar-se a jeito para um novo governo alternativo. São os oportunistas que se movem como o vento, e quando o vento cair ficarão parados até à total indigência.
Uma coisa é certa, não pensam e não sabem pensar, e não aprenderam nada nestes anos todos.