A reboque de um conflito na Europa e quando o mundo está sobressaltado, no momento menos apropriado, a UNITA/FPU e seus agentes idiossincráticos, desferiram uma verborreia hedionda em três vertentes; insultuosa, difamatória e oportunista.
Insultuosa porque vieram a terreiro ferir a dignidade e patriotismo das Forças Armadas de Angola, cujos militares são tidos para a subversão ativa, aproveitadores do erário público, um peso pesado para a Nação, e suporte de um antro de corrupção. Visão simplista para quem a integridade do território e a Ordem Pública são coisas de somenos, sobretudo para ACJ que apregoa perdão aos corruptos e aliena o país aos especuladores internacionais. É uma ferida antiga contra as Forças Armadas que infligiram o rude golpe ao Galo Negro, com o aniquilamento militar da UNITA e que generosamente lhe estenderam a mão da reconciliação em nome da Paz, que teimosamente tentam subverter.
Difamatória devido à ignorância governativa da oligarquia déspota dos kwatchas, que com a cegueira da ânsia frenética do enriquecimento ilícito, vêm na valorização do petróleo sombras negras ocultas da corrupção do Presidente da República, demais governantes e outros próximos. Para estes energúmenos as finanças do país são infinitas, não têm a mínima noção da regulação internacional monetária, nem fazem ideia quanto custa a implementação de infraestruturas públicas para sustentar um desenvolvimento sustentável no território nacional, de onde todos eles fugiram para Luanda deslumbrados com o conforto e mordomia da capital. Urge estancar este nicho clandestino, foco de instabilidade permanente, perenemente identificados com o caos.
Por último o oportunismo da amálgama tribalista e religiosa. Dada a desconfiança evidente na megalomania de ACJ e a sua queda evidente de popularidade, os auto intitulados elite pensante, sempre alienados cultural, política e intelectualmente, liderados pelo capataz Marcolino Moco, obcecados pela febre petrolífera, resolveram Pensar Angola e Viana, uma proximidade convergente em busca de uma ampla frente subversiva e arruaceira que os possa guindar ao Poder. É o pensamento estratégico de assalto ao Governo, e implementar o perdão aos corruptos e saqueadores, numa clara violação e intromissão no Poder Judicial, de que tanto acusam João Lourenço.
Todas estas movimentações em fase crucial da perspetiva de 2022, que se concluirá com a eliminação de ACJ para culpabilização política do MPLA, é fruto, também de um ex-Primeiro Ministro incompetente que pactuou silenciosamente com um período áureo de corrupção e compadrio em Angola, aliada a uma cumplicidade de personalidades saudosistas da partilha da riqueza angolana.
Ainda estamos no começo, e há, ainda, monstruosidades ocultas que emergiram do lodaçal onde chafurda a plateia subversiva.