Ruralismo e Idiotice

ByKuma

20 de Fevereiro, 2022

Prisioneira no tribalismo, racismo e ruralismo atrozes, a UNITA paralisou num estágio primário objectivo, e desastroso para o mundo globalizado e competitivo.

Os japoneses nos anos setenta tornaram-se a primeira economia mundial, importavam 100% das matérias primas, transformavam-nas, e enriqueceram com as mais valias da manufacturação.

A Bélgica tornou-se numa economia robusta numa Europa altamente competitiva; fabrica o melhor chocolate do mundo, Godiva, Leónidas, Côte D’Or, e importa 100% do cacau de África e do Brasil. Tem centenas de milhar de empregos na Indústria farmacêutica multinacional, importando todo o produto e conhecimento, postos de trabalho altamente remunerados.

Portugal tem uma indústria de salsicharia com várias marcas e altamente competitiva, importa 80% da carne da Bélgica, Holanda e Espanha, mas vende para mercados de todo mundo, inclusive Angola.

No momento em que em Angola se inaugura uma fábrica de salsicharia em Luanda, a maledicência da agitação dos alienados do afrontamento projectado por ACJ/Gato, vieram a terreiro de forma imbecil e patética criticar o investimento. Arreigados à lavra da maçaroca, à mandioca do mato, e à caça dizimada por onde passaram, pateticamente olham para o país como uma coutada.

Primeiro – Mesmo com a carne de suíno importada, para já, a fábrica está junto ao Porto de descarga evitando transporte especializado, refrigerado, com custos elevados.

Segundo – A mais valia da manufaturação fica em Angola, cria emprego especializado, directo e indirecto, pagando impostos, e colmatando importações.

Último – Posicionada em Luanda está junto do principal mercado consumidor, evita fazer despesas de transporte especial por se tratar de material perecível. Se o não fizesse não competiria com o produto importado, sobretudo da SADC com a perspetiva de liberdade aduaneira.

Com certeza, com um planeamento que a UNITA não conhece nem sabe, a produtividade pode trazer proventos para abrir outras salsicharias no território, obedecendo, claro está, ao consumo e às exigências do mercado.

O Governo e o Presidente João Lourenço traçaram um rumo para o país, com probidade nunca antes conhecida, reforçando instituições, há controlo da economia, independência da justiça, recuperação das finanças públicas elogiada internacionalmente, dispõe de um serviço de inteligência reconhecidamente capaz em África e no Mundo, daí as garantias e a confiança do Povo na segurança, não obstante o irritante e permanente desafio insultuoso ao Presidente da República, respondido com silêncio desprezível.

Hoje compreende-se, não obstante o sentimento anti-português, o facto da UNITA deixar em escombros toda a indústria transformadora por onde passou, igualmente se compreende a sua visão parada no tempo causada pelo isolamento no mato, talvez tenhamos no futuro uma geração que rejuvenesça o Partido e o torne uma alternativa governativa, até lá, mesmo com custos elevados, temos de suportar o calvário do Galo Negro rumo à indigência.

Ignorados pelo mundo real, compreende-se, com todos os riscos decorrentes, que os kwatchas estejam dependentes dos aventureiros especuladores que sonham com a continuação do saque em Angola, sobretudo agora que o petróleo brilhou de novo no horizonte dos sonegadores.