As raízes Bantus, a memória dos Povos, a Independência de Angola e consequente ascensão das culturas e dignidade, não conseguiram, infelizmente, assimilar e seduzir o intelecto de Adalberto Costa Júnior. Como identidade deste retrato, não se vislumbra nele e na sua UNITA um projeto de Estado e de governação nacionais, as ideias são o mosaico das dependências externas.
No seu permanente sonho megalómano pairam emoldurados na mente outras paragens, não raras vezes cita-as na sua verborreia subversiva, explorando os atrasos herdados dos seus atuais parceiros do saque e da perene desgovernação.
Alucinado pelo Dubai, onde dos hotéis e restaurantes de luxo se reúne com financiadores especulativos, encabeçados por Isabel dos Santos, vê apenas a árvore e ignora a floresta onde centenas de milhares de escravos do Bangladesh e do Sri Lanka vivem desumanamente, morrem como indigentes, na construção do mundo dos ricos do dinheiro sujo do mundo.
Em Israel fez-se judeu junto ao Muro das Lamentações no disfarce do curso intensivo da arruaça, e aquisição de material sofisticado clandestino, para romper a Segurança de Estado, vulnerabilizar as defesas da Nação, e intoxicar as multidões com contrainformação para mobilizar a rua.
Em Lisboa regressa a miúde às origens, a conexão lusa tem ramificações internacionais, hotéis de luxo, restaurantes chiques, viaturas de executivos, e uma identidade cultural intocável, onde está sedeada a sua Task Force, que ordena a sua ação em Angola.
Para os contactos em África incumbe os mandantes internos da UNITA, no passado sábado o general Gato chegou a África do Sul e Botswana, onde recebeu instruções dos “boers nazis”, que nunca perderam a mira de Angola nos seus intentos, desde os tempos da Jamba.
ACJ prepara nova viagem à Europa e começa por Lisboa, em meandros bem informados fala-se da farsa que é a sua renúncia à nacionalidade portuguesa, realmente consta nos Registos como ter renunciado em Outubro de 2019, mas há quem garanta estar ainda na posse de passaporte português, e ter estado inscrito para votar nas recentes eleições legislativas portuguesas, pelo ciclo do distrito do Porto.
ACJ é esplendor de uma opereta lírica cujo epílogo está por desvendar, mas cujo fantasma paira no palco da desgraça.