Europa cancelada por falta de contactos, via aberta para Israel onde num gabinete em Tel Avive se desenham agressões e novos mapas cibernéticos subversivos, com ex-Mossad’s, que juraram fidelidade aos interesses judaicos até à morte. É mais uma aliança a geminar com objectivos de ACJ e Isabel dos Santos, que se expõem assim a um patrão severo e implacável, ambos acabam de ficar prisioneiros dos planos que servem os interesses de Israel. Quem conhece sabe que se assim não fosse, não coexistiam no Estado Judaico.
Paris, Bruxelas e Londres, privilegiam as relações Estado a Estado, e bem informados que estão pelas suas embaixadas em Luanda, não abrem portas ao aventureirismo demagógico e fraudulento enraizado na UNITA e tão bem interpretado por ACJ.
Mas não nos deixemos iludir, na sua ausência, segundas figuras do Galo Negro, na senda subversiva de assalto ao Poder, tentam arrastar para o suicídio toda a Oposição, com calculismo e ilusão agem em parceria com a FNLA e a CASA-CE, numa bazófia democrática com a perene ameaça de convulsão social e revolta popular.
Entendamo-nos: podemos não concordar com as imposições relativas ao cumprimento da lei, mas devemos respeitá-las, porque é no respeito das leis que assenta o funcionamento das sociedades civilizadas.
Nem ACJ nem qualquer outro líder, ninguém está, ou devia estar, acima da lei, até os Órgãos de Estado devem balizar a sua ação dentro do primado da Lei.
Com determinação e arrojo, talvez a aplicação de sanções, venha ainda a ser para João Lourenço, o grande legado positivo que evitou uma trágica impunidade.
Que qualquer que seja o nosso poder ou estatuto, a nossa riqueza, o nosso nome, reputação ou pretensa impunidade, somos todos iguais perante a lei, e as imensas ilegalidades visíveis e afrontas ao Estado de Direito, impõem, quanto antes, medidas concretas de salvaguarda da Ordem Pública e Institucional.
Vamos assistir, não tarda, dentro e fora de Angola, um ataque serrado exigindo a demissão de Fernando Garcia Miala, ele e Furtado são o topo da lista inimiga, e os Serviços de Inteligência têm sido a barreira intransponível da anarquia lançada à rua levianamente, mas é o Estado democrático que garante a ACJ viajar em segurança e a liberdade de movimentos, só alguém senil e perverso deseja um país vulnerável às investidas do terrorismo planetário, onde a cobiça por Angola está na primeira linha.
Mas esta investida interna e externa de ACJ e da UNITA tem custos elevados, mesmo sabendo-se dos investimentos de Isabel dos Santos e outros marimbondos, urge pedir contas transparentes porque há limites, a liberdade de gastos mirabolantes é a garantia objectiva de corrupção e saque, hoje a UNITA transformou-se numa teia clandestina que coloca Angola à beira do abismo, a realidade obriga, exige que alguém ponha fim a este epicentro de banditismo e ameaça, sob pena de terem o Estado como fraco e prisioneiro das suas ações.
Às vezes é preciso que um anjo caia das alturas para nos fazer ver a luz.