A Omatapalo – Engenharia e Construção, SA foi fundada em Agosto de 2003, na província do Huíla, fruto de uma união de esforços e vontade entre a empresa portuguesa de construção civil Carlos José Fernandes e Cª., com mais de 70 anos de experiência e a CNS Norte.
Em concreto, a empresa fundada por José Cordeiro, Manuel Henriques, Adilson Henriques, Rui Vieira e Luzia Rosa.
Mais tarde, a estrutura accionista da Omatapalo foi-se alterando com a entrada e saída de sócios. Em 2012, Luís Manuel da Fonseca Nunes adquiriu 64,6% da Omatapalo através da sua empresa Socolil Lizena e assumiu a presidência do Conselho de Administração (PCA). Passados três anos, em 2015, o cidadão português Carlos Alberto Loureiro Alves criou, em Malta e como proprietário único, a sociedade anónima Highways Investment. Por sua vez, em 2016, a Highways adquiriu 33 por cento do capital social da Omatapalo, enquanto a Socolil consolidou a sua posição com 65 por cento do capital. Os restantes dois por cento foram assumidos pela Omatapalo Engenharia e Construções. A Socolil é uma empresa familiar detida em 60 por cento por Luís Nunes e em 40 por cento pela sua esposa Maria Nunes.
Em resumo, os accionistas de referência da empresa são, pelo menos desde 2012, Luís Nunes e o português Carlos Alves.
A empresa tem um longo historial de obras e actividades em Angola. Surgindo em 2003 na Huíla, expandiu-se para o Namibe em 2005 e para o Huambo em 2006. Em 2008, criou a SIEMA, especializada em todo o tipo de empreitadas de eletricidade, instalações hidráulicas e AVAC. Já em 2011, criou a Indagra, especializada na representação, venda, assistência de maquinaria industrial e agrícola das marcas Doosan e Case Agriculture e também representante de veículos automóveis das marcas Toyota e Mazda. No mesmo ano abre em Benguela e em 2012, surge no Bié, Cuando Cubango, Kwanza Sul e Malange. Em 2015, dá-se a entrada no sector primário com o arranque dos projectos agro-industriais da Mumba e a aposta no mercado de construção de retalho.
O seu Presidente do Conselho de Administração é Carlos Alves. Os administradores são Marques Antunes, Pedro Santos, Administrador e CFO do Grupo, Carlos Freitas, Administrador não Executivo, Pedro Chambel, Director- Geral de Produção e Membro de Comissão Executiva, Cláudio Barbosa, Director Comercial e Membro de Comissão Executiva.
Os factos são muito óbvios. Temos aqui uma empresa que existe na realidade, não uma invenção ou off-shore vazia como as criadas por Tchizé ou Isabel dos Santos. Uma empresa que trabalha em Angola há quase 20 anos com obra feita. Os seus donos são públicos. Qualquer insinuação de ligação económica ou societária ao Presidente da República é uma pura falsidade não tendo qualquer adesão à realidade, e os jornalistas que a propalam sem investigar o mínimo deviam ser acusados criminalmente de difamação.