O Grupo Leonor Carrinho é uma empresa sedeada no Lobito, província de Benguela, pertencente a Leonor Lusitano Candundo Carrinho e aos seus filhos Nelson Fidel, Rui Alves e Elsa Violeta Candundo Carrinho. Trata-se duma empresa de raiz familiar surgida em 1993. Em 1994, fruto de um acordo informal com a Sonangol, ficou estabelecido que os quadros técnicos que se deslocassem ao Lobito, tomariam as refeições no bar da Dona Leonor, o que veio a tornar-se no primeiro acordo de negócio. O acordo com a Sonangol contribuiu sobremaneira para a elevação da reputação da cozinha da Dona Leonor Carrinho, o que permitiu o alargamento do atendimento ao público lobitanga, expandindo, assim, o negócio. Foi, igualmente, nesta altura que a Empresa Nacional de Electricidade (ENE) passou a integrar a lista de clientes da Dona Leonor Carrinho, consolidando as suas aspirações empreendedoras. Mais tarde, o Grupo aliou-se à Odebrecht brasileira, onde o alinhamento com a cultura empresarial da Odebrecht que obrigava a pensar na eficiência, proporcionou excelentes oportunidades de negócio, acabando por aumentar exponencialmente o volume de vendas. A Odebrecht revelou-se crucial, pois proporcionou oportunidades fora de Benguela, o que nos forçou a aprender e perceber a importância de confiar em terceiros. A aplicação dos métodos inovadores de gestão da Odebrecht, permitiu à Leonor Carrinho gradualmente, integrar na sua carteira de negócio 34 cozinhas, espalhadas por todo o país.
Entre 2008 – 2009, no auge das 34 cozinhas, da logística do Nosso Super, da Camargo Corrêa, da Queiroz Galvão entre outros, a Leonor Carrinho vendia 43M USD/ano. Em 2010, o grupo dá os primeiros passos no fornecimento ao sector público, designadamente às Forças Armadas.
Actualmente, possui 17 fábricas, tendo um dos parques industriais mais completos do sector, o que lhes permite processar arroz, trigo, milho e refinar óleo, para além da produção de mais de 20 bens de consumo. Tem actualmente a maior estrutura de armazenamento do país com uma capacidade de 100 mil toneladas de cereais e 55 mil m3 de tanques de armazenamento de produtos oleaginosos.
Aqui temos um grupo real, com mais de 30 anos, que vingou na economia angolana pelos seus esforços. Não é uma empresa criada à pressa a quem são atribuídos contratos multimilionários. É uma empresa de referência do tecido económico angolano há três décadas.
Qualquer ligação ao Presidente da República, como têm feito alguns jornalistas da oposição é pura má-fé e constitui a mais abjecta difamação que devia originar os competentes processos criminais.