Estamos em véspera daquele dia em que homens responsáveis, crentes ou não, cobrem o pensamento de compreensão, partilha, solidariedade, naufragando os corações em Paz e concórdia. A vida é curta, mas é nestes momentos podemos e devemos torná-la grande, crente ou não, podemos num gesto singelo desfrutar da compensação maravilhosa do sorriso de uma criança.
Neste mundo cada vez mais ameaçado pela Pandemia, o egoísmo de alguns compromete o esforço de todos, governar um país, administrar uma casa, está para os conscientes das suas responsabilidades uma tarefa hercúlea, os males estão disseminados pelo mundo, as nuvens negras do ambiente, do desemprego, da saúde, na educação, não se desvanecem e atingem o planeta mesmo aqueles que os mais frágeis julgavam-nos impunes.
A pobreza, os enfermos, o crime social por condições adversas, a maldade, a intriga, a insinuação, priva muita gente nesta Quadra Natalícia do bem inalienável que é a liberdade, é um tempo propício para experimentarmos a misericórdia, sem abdicar de nada que nos fira a dignidade humana.
Vem aí 2022, um ano crucial para estabilidade no mundo, em Angola, de Cabinda ao Cunene, do Atlântico a Nerrikinha, mais uma vez vai colocar-se o direito/obrigação de escolher o caminho do futuro, está em jogo um que começou há 4 anos com uma herança devedora na afirmação das Instituições do Estado, com a inexistência do pilar fundamental da Justiça, economicamente falida, socialmente em escombros, e que enfrentando obstáculos surpreendentes, o descrédito e o soslaio internacionais, com perseverança vai dando os primeiros passos, decisivos, rumo ao futuro e ao desenvolvimento.
A alternativa é o oportunismo estampado numa aventura, racista, subversiva, de um punhado de repetentes de nefelibatas nubívagos, que associados ao complot corrupto e um nepotismo hermético, sugaram e sangraram o país quase até à morte. Não sejamos tolos nem ingénuos, pessoal e colectivamente temos de ser sentinelas da nossa esperança, ninguém enche a barriga com palavras bonitas ou discursos inflamados, para mim, para si, para todos, começa a ficar tarde, muito tarde para começar tudo de novo.
Pense em Angola, ajude os angolanos.
Kilo Kupanla,
Possi Watatama,
Angola Kassi Possi,
Avoiou,
Wakala la Pi?