Pacto Criminal

ByKuma

7 de Dezembro, 2021

Com o aproximar da realização do Congresso do MPLA, intensifica-se o desgaste insultuoso e inadmissível contra João Lourenço, quer na qualidade de presidente do MPLA, quer enquanto Presidente da República.

São demasiado coincidentes os enxovalhos, intrigas, e ataques verbais, a UNITA/FPU patrocina e incentiva foras da lei, foragidos da justiça do Estado e da ira popular, rostos de corrupção primária, e à boa maneira totalitarista e fundamentalista, repete muitas vezes a mentira para que pareçam verdade.

João Lourenço não foi o primeiro estadista a querer mudar o Regime por dentro, Gorbachev fê-lo, De Klerk e Mandela fizeram-no, Deng Xiaoping conseguiu com êxito na maior Nação do mundo, e foram iniciativas assim que mudaram o rosto do planeta. O mundo livre e democrático está com JLO, porque sabe quanto tempo custa mudar, e só os cegos e os “intrujas” não conseguem vislumbrar a mudança cada vez mais evidente.

João Lourenço aproximou-se ao mundo desenvolvido, ganhou credibilidade, não reformou internamente em absoluto porque não tem uma Oposição que entenda de Democracia e Desenvolvimento à esfera global, são um bloqueio permanente que obstrui a mudança, difícil, com uma corrupção endemicamente generalizada.

Aos arautos da esperteza balofa e bolorenta, cabe perguntar por que razão João Lourenço é uma continuidade de José Eduardo dos Santos, e ACJ assume-se com um rosto lavado do Samakuvismo, do Savimbismo, do Gatismo, e não como herdeiro dos crimes de homicídio, assassinato, violações, e opções de racismo, tribalismo, separatismo, servidão, e atentados ao património, perenemente perpretrados na vivência da UNITA de Muangai, ao Andulo, da Jamba a Luanda?

O SOVSMO é um casebre de generais sem quartel, com tropas indisciplinadas, boçais, autênticos Kamikazes. Tem como ícone nas suas fileiras um general Kamalata Numa, que quando abre a boca saem morteiros em todas as direções, tem outro general, Lukamba Gato, exímio clandestino, que sonha com tiros a cada madrugada, e para completar com a coroação da bosta, propaga-se o triunfo da terra sem lei, com uma FPU clandestina, plasmada e anunciada num Acordo com um Partido que não existe.

A repetição do XIII Congresso da UNITA foi uma bênção para ACJ, desacelerou a fragmentação, adiou e deu espaço para renegociar a FPU “post hoc, ergo propter hoc”, deu tempo à distribuição de lugares cuja cobrança começou imediatamente ao final do Congresso, com nomeações Ad Hoc, mas as Matildes, sobretudo as segundas “quase todas”, cedo entraram em conflito.

Cabe ao Poder Executivo e Legislativo, com maior brevidade, balizar o crime à solta nas redes sociais digitais, o alastramento da corja de banditismo arruaceiro e subversivo pode, alcandorado à ideia de auto-impunidade, provocar um caos que exija medidas extremas que condicionem a liberdade de quem é cidadão honesto, responsável e que quer estar ligado ao mundo, mas a cegueira dos criminosos afronta demasiado, dizem-se activistas, mas não passam de “gângsteres” indigentes assalariados ao serviço de uma servidão voluntária interesseira, serão eles os marimbondos do amanhã.

A onda resistente tudo fez para liquidar João Lourenço e Fernando Miala, a dupla do Estado de Direito, tentaram implantar uma selva de quatro anos, estão no limite da sua resistência, estão a um passo do “haraquiri”, a renovação do mandato presidencial de JLO impõem-se como imperativo de descolagem rumo ao futuro, ela é viável com transparência, justiça, respeito, ética, responsabilidade, e defesa intransigente do Estado de Direito democrático.