Carta aberta a Raúl Diniz

ByKuma

17 de Novembro, 2021

Procurei insistentemente encontrar neste senhor algo além da sua presunção que lhe facultasse credibilidade para opinar sobre bastidores políticos angolanos, infelizmente o seu profundo analfabetismo funcional torna-o num bajulador inqualificável, mas também perigoso, precisamente por poder ser tido como alguém que possa ser algo mais do que um idiota útil ou um pateta infantil.

Nas suas intervenções ressalta sempre o factor “racismo”, próprio daquele mulato recalcado que, por oportunismo ou incompetência, não apanhou o comboio do MPLA e agora quer, através da servidão voluntária reles e maldizente, apanhar a carruagem de ACJ, e se para abrir a porta do Galo Negro atacou Fernando Miala, para receber a compaixão de ACJ vem publicamente atacar de forma inverosímil Isaias Samakuva. 

Este senhor é um elo do núcleo da intriga, a forma como se dirige ao Presidente da República é criminosa e própria de um terrorista, o néscio nefelibata nem consegue diferenciar o Chefe de Estado do Presidente do MPLA, na minha terra Umbunda diz-se que este energúmeno é um “matumbo da tuji”.

Assistimos hoje a uma proliferação destes agentes da confusão pública, prevaricam como se fossem impunes, ACJ em momento algum se distanciou deles, pelo contrário, até lhes dá entrevistas e usa-os para proveito político pessoal, assistimos incrédulos as movimentações clandestinas da FPU – Frente Patriótica Unida, pasme-se, com um presidente da UNITA que não é, e um líder do PRA-JÁ que não existe, e aparecem estes “aprendizes de feiticeiro”  como o senhor Raul Diniz, a desafiar o Estado de Direito e a tentar legitimar uma rede terrorista que insanamente actua nacional e internacionalmente.

Estas inúteis “bostas ambulantes” condicionam a sinergias do desenvolvimento e da concórdia em caucionar entraves ao investimento, ACJ e AEC são a cabeça de um polvo que tem vários tentáculos em várias direcções, Tchizé dos Santos e a sua mãe Maria Luísa Abrantes são tidas como branqueadoras de fundos, estão a ser escrutinadas na Europa, e Jardo Muécalia e Dório Savimbi estão a ser os elementos que agem nos Estados Unidos da América, com ligação estreita a Abel Chivukuvuku.

Aproxima-se a data da realização do Congresso, os viajantes encartados agitam-se e querem dar nas vistas, gente como Raul Diniz, tidos como “lambecus” vão estender o tapete a ACJ, vão cantar vitória, até que a realidade mate o sonho.