Sente-se uma energia positiva ao ler os prestigiados jornais internacionais cotidianos, Financial Times, Le Monde, The Sun, Washington Post, Le Soir, o Canal CNN, todos eles a dar conta em destaque do despertar de um gigante enfermo e adormecido como Angola, que constata a sua credibilidade em crescendo, não obstante os obstáculos internos decorrentes das investidas subversivas constantes.
Ontem mesmo sob a liderança do Presidente João Lourenço reuniu o Conselho da República que entre outras coisas se debruçou sobre a Pandemia. A postura de Isaías Samakuva deu à mesma um conteúdo digno e consensual, houve diálogo construtivo, exemplo relevante de funcionamento institucional, mas que infelizmente criticado pelos grupos subversivos onde está, também, englobada a FPU e ACJ.
Para a ala bélica e conflituosa do Galo Negro a postura de Samakuva é tida como subserviente a João Lourenço, esta contrariedade dialogante e democrática, infelizmente contraria a revolução permanente liderada por ACJ, teme-se que o desespero que se avizinha não acelere a convulsão urbana que emana de ACJ, general Zé Maria, e activistas que a meu ver, se faltarem fundos facilmente viram a casaca.
Hoje em dia a força da comunicação digital vence barreiras, a opinião positiva internacional em relação à governação chega aos locais mais recônditos e remotos do planeta. Angola não é exceção, e nota-se nas bases da UNITA um certo abrandamento do entusiasmo, cada vez mais há interpelações sobre os objetivos de tanto ruído sem retorno qualitativo, e a subserviência da UNITA a José Eduardo dos Santos criou uma implosão interna que Samakuva poderia aproveitar politicamente prestando um enorme serviço a Angola e à Democracia.