Numa altura em que o mundo se debate com a crise planetária gerada pela emergência energética, Angola ganha relevo na pauta do investimento internacional, são múltiplos fatores que concorrem para este desiderato, solo fértil, recursos hídricos (23.5% da água fluvial africana distribuída por rios que nascem e desaguam em Angola), prestígio do Presidente da República e credibilidade das Instituições, faltando apenas estabilidade política interna que a Oposição teima na sua prossecução.
Vários países europeus e os Estados Unidos da América concertam posições para investimentos de grande envergadura, o bom funcionamento dos Portos em Angola e a alavancagem recente dos Caminhos de Ferro, abrem horizontes para mercados da RDC e Zâmbia, sendo que depois do petróleo ganha corpo a produção de gás que atrai grandes investimentos.
Há uma critica feita a uma medida governamental de José Eduardo dos Santos, o limite de 5 anos de idade para importação de camiões e de 3 anos para viaturas ligeiras, obriga a investimentos elevados que não se coadunam com certas vias rurais onde se pode produzir no campo para beneficiar a cidade.
Nos múltiplos Fóruns realizados ao vivo e por videoconferência, Angola assume relevo no terreno das iniciativas, seria trágico que nesta altura não houvesse concertação no interesse de todos, a falência da UNITA/FPU tomada de assalto pelo megalómano ACJ e seus apoiantes subversivos, e a descabida e lunática posição desafiadora da marimbonda Tchizé dos Santos, cidadã portuguesa sem respeito por ninguém, julgando-se imune às exigências constitucionais, que desnorteada, não sabe se é candidata da UNITA/FPU ou quer ser, pasme-se, líder do MPLA.
Angola precisa colocar ordem neste ruído rapidamente, o Estado tem de se impor, doa a quem doer, nesta fase em que o mundo se agita não pode dar-se ao luxo de perder a vez em consequência de irresponsabilidades fratricidas assentes no culto da personalidade de um homem que não olha a meios para alcançar os fins.