Politburo Sovismo – Amálgama Pusilânime

ByKuma

20 de Outubro, 2021

Cada vez mais prisioneira e dependente da subversão e anarquia que gerou na rua, a UNITA e ACJ são a simbiose de um fatalismo que afronta os limites da paciência democrática; este perene confronto e desafio insultuoso aos Órgãos de Soberania são o quotidiano da parasitagem da terra queimada.

Os mesmos agitadores que incitam ao derrube do Governo, estão hoje no Sovismo a tentar derrubar Isaías Samakuva, são os centuriões de ACJ que não desarmam e que para tal, semeiam terra sem Lei lançando inocentes para um combate em que o Galo Negro é cúmplice e já arrasta a FPU no suicídio que se adivinha.

Há já hoje na UNITA quem defenda uma intervenção de Ordem Pública, os Kwatchas perderam o controlo, muitos já estão tomados pelo medo, e neste momento no conclave da Comissão Política sobressai com clareza a fragmentação do Partido; ouviram-se à entrada ameaças de abandono do Movimento por parte de alguns dirigentes.

A cedência aos anarquistas subversivos para a realização de um Congresso com ACJ como candidato único, é um acto político de gravidade extrema, é definitivamente o Poder jogado à rua e as consequências, se forem travadas a tempo, serão desastrosas para o futuro imediato de Angola.

A gestão desta teia de desgraça por parte de João Lourenço, exige um esforço gigantesco até aqui de contenção, mas doravante de determinação para que o país não resvale para uma instabilidade ingovernável, que para muitos observadores já começou, e muitos temem não saber onde terminará.

Para os activistas do terrorismo este é o desafio deles, sobrevivem no caos, alimentam-se de conflito, chafurdam no pântano, e uma oposição normal, democrática e que aceite as regras do jogo, manda-os para o desemprego e transforma-lhes o sonho em pesadelo, mas claro, ACJ ficaria reduzido à sua insignificância silenciosa, não se lhe reconhece feito pessoal ou colectivo, intelectual ou polítco, que o traga à tona além do ruído.

Não temo escrever antes de terminado o conclave no Sovismo, ninguém que lá está é igual a si próprio, entre oportunistas e moços de recados está a maioria de braço no ar, as diferenças, ódios de estimação, convicções, estão todas hipotecadas às mordomias, são todos uma espécie de continuidade de “marimbondos” educados por José Eduardo dos Santos, daí o isolamento de Isaías Samakuva, trucidado por querer jogar limpo.

Com a força do seu ego, com o apoio da multidão alienada, apoiado pelo terrorismo digital, ACJ irá abafar as vozes que o tentarem silenciar.