O “focus group” que a Tribuna constituiu e que a partir de agora se vai pronunciar sobre questões da actualidade angolana, apontou algumas das principais preocupações que avassalam os angolanos.
Um sentimento muito forte começa a surgir na opinião pública (que não a publicada), que surpreendeu os analistas.
Esse sentimento é de medo com a radicalização que os chamados activistas e algumas forças da UNITA estão a promover nas ruas e nas redes sociais.
Existe um ataque indiscriminado a quem não concorda com as teses dos activistas e de Adalberto da Costa Júnior.
Há o medo que este descontrolo se alastre pelas ruas e traga a violência de 1992.
Ao mesmo tempo, percebem que esta agitação toda pode inibir os investidores e retardar a recuperação económica.
Na verdade, o que ACJ e os activistas estão a conseguir é criar o medo de violência e do afastamento de investidores estrangeiros, de acordo com o nosso “focus group”.
O “focus group” da Tribuna é constituído por um pequeno grupo de angolanos, a maioria residente em Angola, outros na diáspora que interagem fisicamente e online e respondem às questões colocadas pelo moderador da Tribuna. Não se trata de uma sondagem, mas de obter uma visão qualitativa do sentir da população. Um “focus group” é uma técnica de pesquisa usada para colectar dados por meio de interacção de grupo. O grupo é composto por um número reduzido de pessoas cuidadosamente seleccionadas que discutem um determinado tópico. Estes grupos são usados para identificar e explorar como as pessoas pensam e se comportam, e lançam luz sobre o porquê, o quê e como.