Insanidade política

ByKuma

17 de Outubro, 2021

Cobre-se de ridículo o palco popularucho do anedotário político da UNITA, na senda da tempestade ruidosa a “Zungueira” traça o perfil dos alienados à subversão, não há no arremesso uma proposta decente com conteúdo, e entre os fantoches acotovelam-se galos e galinhas a cacarejar.

ACJ é o slogan que ecoa para além do espaço vazio que a UNITA criou, começa a faltar fôlego à marcha dos alienados, os alvos dos intrusos e oportunistas multiplicaram-se, há, agora, misseis apontados a Isaías Samakuva que passou a ser inimigo da nomenklatura belicista.

Começa a ser um desespero a instabilidade que emana das permanentes ameaças de assalto ao Poder, o aproveitamento estratégico de alguns elementos da Igreja Católica, os somatórios de tantas incongruências retiram clarividência objetiva de governação e diluem por completo a identidade política da UNITA/FPU, não passando de um aglomerado letal que traz à tona a fatal anarquia que propícia a política de terra queimada.

Começa a ser visível o embaraço de Isabel dos Santos nos bastidores internacionais, sucessivas expectativas goradas lançam o desânimo e lançam novas perspetivas, também em Portugal as “trading’s” socialistas mostram nervosismo, as parcerias com ACJ tardam e a inquietação Samakuva nota-se nos aliados açambarcadores do futuro que pode não chegar.

Por muito que intoxiquem o espaço com desgraça, Angola respira mais oxigenada com a evolução económica e social que o mundo inteiro aplaude; João Lourenço em silêncio soma prestígio e reconhecimento para ele e para o país, é a Nação africana que melhor tem combatido a Pandemia, e o temor sempre invocado dos desordeiros e malfeitores contra Fernando Miala, é o sinal que o general tem cumprido a sua missão galhardamente, segurança é a sua missão.

Hoje mesmo o Presidente Erdogan da Turquia chegou a Luanda, é um dos países maiores investidores na indústria transformadora, tem acessibilidade a Angola por via marítima pelo Mediterrâneo, é seguramente uma mais valia em vários domínios, e a Espanha parece ter despertado para o turismo imediato.

Por tudo isto, parece-me que também falhou no “timing” do regresso o senhor José Eduardo dos Santos, ele e ACJ mais não são do que dois focos de instabilidade a debelar sob pena de novo estrangulamento ao desenvolvimento sustentado do país.

O presente é o passado reciclado, a metamorfose é igual no tempo, diversa na razão não importa a velocidade, a seu tempo a razão da força exaltará a força da razão, há sempre um tempo para que aconteça.