A guerrilha da opinião pública: não sejamos ingénuos

ByTribuna

14 de Outubro, 2021

Não sejamos ingénuos. Num dia surge num novo jornal online uma falsa “lista da morte” do governo de Angola referente a alguns supostos opositores. Um dia depois aparece uma coluna num jornal português a chamar o Presidente João Lourenço autocrata e ditador, pintando um quadro totalitário para Angola-que não existe. Noutro dia surge um brasileiro a descrever como aconteceu a deliberação do Tribunal Constitucional relativo ao acórdão que declarou nula a eleição do líder da UNITA, e por esses dias, também uns académicos angolanos aparecem a perorar sobre o mesmo tema no referido jornal da lista da morte. Não há coincidências.

É evidente que há uma articulação coordenada por uma central organizada que paga a esta gente toda para produzir estas informações e intoxicar a opinião pública criando uma ideia falsa que o regime angolano é fascista, não respeita os direitos humanos e está em queda, sendo detestado pelo povo. Nada disto é verdade.

O governo angolano embarcou num ambicioso projecto de luta contra a corrupção e reforma da economia que coloca em causa os velhos interesses instalados e são estes que reagem criando estas centrais de falsas informações e ataques despropositados ao governo. Há claramente uma conspiração paga por essa gente para desacreditar o governo no mundo lusófono.

Não sejamos ingénuos.