Foi um circo à beira de um ataque de nervos, os heróis futuros embriagados de ruído, foram vítimas do seu próprio veneno e da fragilidade dos seus alicerces intelectuais e políticos, reagindo aos ensaios jornalísticos levianamente e revelando a verdadeira face perante obstáculos,
A UNITA vive do boato porque é uma mentira, multifacetada pela fragmentação as vacuidades submetem-se com oportunismo às promessas e perspectivas que ACJ apregoa, e basta uma falsa notícia para surgir em evidência o que seria o confronto com a realidade.
Os capatazes contratados apelaram à imediata mobilização, com catanas, machados, zagaias, e até cocktails molotov, foi o ruralismo retrógado a revelar a face perante a iminente anulação do Congresso.
Quem o tivesse feito conseguiu duas coisas com um “furo” jornalístico, anulou por completo o efeito da apresentação da FPU, e mostrou a leviandade com que ACJ confronta João Lourenço, o Governo e outras instituições, perante notícias vindas a público pela comunicação social.
Camuflados na clandestinidade permanente as eminências pardas dos kwatchas, logo vaticinaram novas legitimidades, hoje devem ver ao espelho de forma confrangedora o ridículo das suas vaticinações.
O dia foi longo, mais longo que a mentira, o medo virou-se, houve quem quisesse enviar família para a África do Sul, Tchindande pediu 25 milhões de dólares para tomar o Poder, e Zé Maria, capataz de Zédu, agitado queria gente na rua com comes e bebes, “sine die”.
A tranquilidade chegou por telefonema de Bornito de Sousa para Marcial Dachala, e afinal tudo não passara de um mal entendido jornalístico que confundiu o parecer do juiz relator com a decisão do Tribunal Constitucional.
Conhecendo bem os meandros da elite apodrecida da Oposição, vão emergir não tarda heróis gladiadores que fizeram recuar a decisão, é a consequência da filosofia do medo e da vitimização, mas este episódio dá para retirar ilações, e democraticamente falando, a procissão vai no adro.