As derrotas de Isabel dos Santos acumulam-se em jurisdições tão diferentes como a alemã e holandesa. Agora já não pode dizer que é a perseguição política em Angola ou a venalidade dos portugueses.
Depois da estrondosa derrota acerca da Galp na Holanda, viu na Alemanha o banco estatal alemão KfW-Ipex- Bank ser condenado a pagar uma multa de 150 mil euros por “violação negligente” da lei do país de branqueamento de capitais num caso envolvendo um banco angolano e a cervejeira angolana em que Isabel dos Santos tem grande participação. O banco alemão concedeu um empréstimo ao Banco de Poupança e Crédito de Angola (BPC) de 50 milhões de euros que depois concedeu um empréstimo à cervejeira que era de propriedade parcial de Isabel dos Santos. Isabel não pagou ao BPC e foi este que teve de pagar aos alemães.
Na verdade já se percebeu que os negócios de Isabel dos Santos não existiam, eram meras projecções do tesouro público angolano. Acabando o acesso aos fundos do Estado angolano, acabaram as empresas. Isabel dos Santos foi um bluff empresarial.
Aliás, a imagem de Isabel vale mais do que mil palavras. No passado, surgia com ar de executiva bilionária, compenetrada do seu papel de empresária. Agora caiu a máscara. Isabel surge em poses de baby sensual, promovendo uma imagem fashion e sex-appeal. É triste se não fosse ridículo. A mulher que ia empoderar as mulheres africanas torna-se uma garota-calendário.
Qual das duas é a verdadeira Isabel, a empresária ou a baby?