A UNITA não existe

ByTribuna

4 de Setembro, 2021

Viu-se na MFM a forma como Graça Campos, o jornalista crítico, trucidou Mihaela Webba da UNITA. Pensava-se que eram aliados, mas afinal percebeu-se que Graça representando vozes radicais quer que a UNITA boicote as eleições de 2022, e Mihaela nem com toda a aprendizagem jurídica lhe conseguiu responder.

Obviamente que a UNITA não sabe o que quer.  Achou que o barulho era vitória assegurada. Agora começa a perceber que o barulho é só isso: barulho. E no entretanto, o partido da oposição não avançou com qualquer ideia para o país.

O programa da UNITA é zero. Limita-se a contactar marimbondos em busca de apoio financeiro e a ser uma plataforma para as manas Santos (Isabel e Tchizé). 

Alguém sabe dizer uma ideia para o país que não seja a destruição? Nada.

Institucionalmente a UNITA também não existe. A sua organização é messiânica, apostando na promoção de uma só pessoa: Adalberto. Não há mais ninguém. Tudo é areia que o mar leva.

Alguém sabe dizer o nome do vice-presidente da UNITA ou do secretário ou de algum dirigente? Ninguém consegue dizer de memória. Essas pessoas não existem.

Sem ideias, sem estrutura organizativa, a UNITA não existe, tornou-se uma associação de amigos para amnistiar Isabel dos Santos.