Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi uma das quatro criaturas viventes dizendo como em voz de trovão: Vem.
Olhei, e eis um cavalo branco, e o que estava montado sobre ele tinha um arco; foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo, e para vencer. (Apocalipse 6:1 e 2)
Como se sabe, de acordo com a descrição do Apóstolo João, os quatro cavaleiros do Apocalipse são respetivamente a peste, guerra, fome e morte, e irão acontecer antes do fim de todas as coisas.
A UNITA também quebrou os selos e libertou os seus cavaleiros do Apocalipse. E eles estão aí prontos a devorar Angola
Os quatro cavaleiros do Apocalipse em que a UNITA cavalga são i) o separatismo das províncias de Angola, sobretudo as Lundas e Cabinda, ii) o terrorismo islâmico, iii) a agitação e linchamento nas redes sociais e iv) as manifestações violentas de rua. Tudo isto está em curso e pretende criar o fim de todas as coisas. Um fim violento e sanguinolento. A UNITA retoma o percurso que a levou até à aniquilação militar em 2002. No fundo, quer a guerra para alcançar o poder.
Não esqueçamos que a Guerra Civil de Angola que dominou o país entre 1975 e 2002, gerou mais de 500.000 soldados e civis mortos. Quinhentos mil mortos e milhões de feridos e estropiados. Não esquecer que a Guerra também devastou a infraestrutura de Angola e danificou gravemente a administração pública, a economia e as instituições religiosas do país. A população acabou por sofrer as consequências da mais mortífera e longa guerra civil africana.
Não queremos que nada de semelhante se volte a repetir. Confiamos que as nossas instituições, Forças Armadas, Serviços de Segurança e Polícias, além do sistema de Justiça, já são suficientemente fortes para evitar tal derrocada e remeter os quatro cavaleiros do Apocalipse para dentro dos seus estábulos infrequentáveis.
Queremos a UNITA como uma oposição responsável e constitucional e não como uma força de guerrilha urbana, digital e islâmica a querer derrubar o poder constituído a todo o custo.
Ajamos antes que seja tarde!