Angola – constatações e clarificações

ByKuma

13 de Julho, 2021

Perante a verborreia da Oposição, da total irresponsabilidade do seu líder ACJ, do apelo da UNITA à desordem pública, do fomento do separatismo em Cabinda e na Lunda, e da abertura ao fundamentalismo islâmico, João Lourenço manteve-se em silêncio e conseguiu a perenidade da coesão do Estado, comandando as Forças Armadas, as Forças Militarizadas, Serviços de Inteligência, a Justiça a fazer o seu caminho com cada vez mais credibilidade, e dar sinais evidentes de revitalização da economia.

A Europa reconhece os esforços de João Lourenço, Portugal está na iminência de bloquear Isabel dos Santos, a Guiné Bissau desenvolve esforços diplomáticos de aproximação a Luanda, e é com expectativas elevadas que se esperam avanços significativos na CPLP sob presidência angolana.

O trio de “marimbondos” Vicente, Kopelipa, Zé Maria, vão alimentando escritórios de advogados portugueses para salvarem o monumental património que detêm em Portugal, financiaram com somas elevadas ACJ mas constatam parecer ser uma aposta falhada, no somatório de traições e contra-informação, há ligações ocultas dentro e fora de Angola lideradas por José Eduardo dos Santos, que agora aposta também num golpe palaciano dentro do próprio MPLA.

ACJ tem consigo uma máquina publicitária robusta e paga com promessas que seriam um desastre para Angola e para os angolanos, inclusive promete reverter privatizações se necessário para abrir portas aos amigos e financiadores se chegar ao Poder, como por exemplo a cervejeira Holandesa Heineken que deseja 100% da Cuca e já detém a Super Bock.

Há na UNITA quem queira jogar limpo, há quem aposte no Galo Negro pela via democrática, esses núcleos que sempre condenaram Lukamba Gato (por isso nunca ganhou um acto eleitoral no Partido), está agora a afastar-se de ACJ, na diáspora há mesmo unanimidade contra ACJ. O aceitar o financiamento de José Eduardo dos Santos para a actividade política também fez com que as bases lhe retirassem apoio.

Há também um dado novo neste tempo de Pandemia, a variante Delta, mais contagiante e mais mortal, está a ter preponderância viral em jovens dos 25 aos 50 anos de idade, seria responsável que dirigentes políticos responsáveis apelassem para que não hajam ajuntamentos, a responsabilidade em saúde pública não tem fronteiras políticas, é um acto e uma obrigação de cidadania.