Chef Ricardo Helton eleito melhor cozinheiro de Angola pela ONU

ByTribuna

24 de Junho, 2021

Já há data certa para a abertura de um dos mais aguardados restaurantes de luxo de Angola, pela mão de um dos mais conceituados chef’s da nova geração. Falamos de dia 24 de junho, da abertura do restaurante Kurah, no condomínio Palanca Negra, em Talatona, um projeto com assinatura do famoso cozinheiro angolano Ricardo Helton, que este ano celebra 20 anos de carreira.

Depois de vários meses de preparação e afinação do projeto, o chef Ricardo Helton abre finalmente o seu primeiro restaurante com assinatura, prometendo uma viagem gastronómica pelo mundo. O chef e a sua equipa tornaram público, numa nota divulgada à imprensa, que “o Kurah será um lugar rico em sabores e fusões, inspirado nos vários cantos do mundo”. “Vale realçar que o nome Kurah significa: poder, simbolismo, destino e sorte”, sublinham.

Eleito chef do ano em Angola

Entretanto, com o objetivo de enaltecer e divulgar a qualidade e diversidade da gastronomia africana, a Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (UNWTO) acaba de lançar em Espanha o livro ‘A Tour of African Gastronomy’.

Nessa obra, Ricardo Helton aparece como o escolhido pela UMWTO como sendo um dos melhores chefs de cozinha, numa lista com 38 países africanos. Ricardo foi o eleito para representar Angola no livro que celebra todos os talentos africanos na culinária, tendo a obra contado com a colaboração do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente de Angola.

Na carta de agradecimento dirigida a Ricardo Helton, Zurab Pololikashvili, secretário-geral da UMWTO, afirma que “enquanto convidamos pessoas de todo o mundo a descobrir novos sabores e retirar inspiração para as suas próximas viagens a África, estou certo que irá também encorajar e inspirar uma nova geração de chefs a desenvolverem a ‘Culinária Africana’ e a fazerem da gastronomia um pilar de desenvolvimento do turismo africano”.

Uma referência em África

Ricardo Helton agradeceu a honra de representar Angola, e por ver o seu nome, biografia e receita publicados na Europa, “num livro internacional ao lado de tantos outros grandes chefs do continente africano. Ter alcançado este patamar e ser considerado uma referência é gratificante, em especial no ano em que celebro 20 anos de carreira dedicados à gastronomia”, remata.