Os tambores da violência

ByTribuna

2 de Junho, 2021

Assusta, mas ouvem-se em permanência os tambores da violência. Parece que perderam a bússola do bom senso, e alguns grupos só sabem destruir e dizer mal. As milícias nas redes sociais estão encarniçadas num combate sem tréguas às reformas e avanços do Presidente João Lourenço, sempre criticando, sempre atacando. Vendo-se perfeitamente que há mão organizada em tanta e rápida maledicência.

No terreno, forças obscuras agitam as manifestações de descontentes, e promovem os fantasmas separatistas em Cabinda ou nas Lundas. O rumo está a ser escolhido. E o rumo não é da oposição constitucional, mas do derrube a todo o custo do governo.

Aqueles que roubaram Angola no passado, tomaram conta dos movimentos de oposição e travestiram-se de “democratas” e “activistas” fingindo-se preocupados com o povo, mas na verdade manipulando-o com um único fito: derrubar João Lourenço e voltar à roubalheira impune.

De Cabinda ao Cunene notam-se esses movimentos organizados de destruição do frágil consenso de paz que foi possível construir ao longo dos anos. E vê-se que a discussão racional e argumentativa que faz parte da democracia deu lugar à tentativa de calar todos aqueles que não partilham a visão do derrube violento do governo.

Querem tornar desconfortável defender Angola, e ocupar o espaço social com o fermento da destruição.

Há que fazer frente a estes grupos enquanto é tempo, enquanto se pode salvar a democracia e a liberdade. Por muito imperfeitas que sejam, são certamente melhores do que aquilo que nos espera se estes grupos que agora semeiam a violência, ganharem.