Várias fontes apontam que a UNITA está a receber dinheiro dos marimbondos que se refugiaram no estrangeiro. Agora, José Eduardo dos Santos, mal chegado a Barcelona enviou um emissário a Adalberto da Costa Júnior com vários maços de notas para financiar o seu antigo opositor e hoje amigo.

Há que perceber que a UNITA ao receber dinheiro ilegalmente desviado do tesouro angolano está a receber o produto de um crime, está a branquear capital. A UNITA, na pessoa do seu presidente, torna-se uma agente de branqueamento de capitais. Os capitais roubados em Luanda, que o governo persegue por todo o mundo, acabam nos cofres da UNITA. Isto é muito grave, pois saímos da luta política para entrar na luta criminal.

O que a UNITA está a fazer ao aceitar dinheiro desta gente-repete-se: daqueles que roubaram o povo angolano- é perpetrar um crime. Neste caso, o crime de branqueamento de capitais. O branqueamento de capitais é a operação que visa a dissimulação da origem ou do proprietário real dos fundos, dos proventos resultantes de atividades ilícitas, em capitais reutilizáveis nos termos da lei, dando-lhes uma aparência de legalidade.

Quem realiza branqueamento de capitais pode ser condenado a pena de prisão efectiva, e se se tratar de uma organização, pode ser dissolvida ou aplicada uma multa bilionária.

É isto que a UNITA faz ao aceitar dinheiro de fontes inconfessáveis. Entra na senda do crime. Depois não diga que não foi avisada.