Para os mais atentos à viagem do Presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel a Luanda, não foi ao acaso e mostra a preocupação de como a Europa vê a cegueira da UNITA e do seu líder Adalberto da Costa Júnior que tudo faz para chegar ao Poder.
Os sinais de perigo somam-se e são característicos da leviandade que assola as hostes do Galo Negro, a recente viagem de ACJ à Guiné Bissau e a colagem ao fundamentalismo islâmico branqueando as agressões de que Moçambique tem sido alvo.
Seria desastroso que este extremismo fosse facilitado em Angola onde proliferam diferentes confissões religiosas, esta colagem pública é arrasadora. Também o vocabulário de ACJ começa a meter medo aos amantes da Paz.
Nesta sua viagem já usou várias vezes a palavra INSURREIÇÃO, seja ela de que cariz for, é um retrocesso na postura e é o vislumbre de onde até podem ir as intenções do Galo Negro. Acresce que mesmo não tendo sido recebido em Barcelona por José Eduardo dos Santos por aconselhamento médico, o mesmo enviou um emissário com uma volumosa soma para a campanha de ACJ. Isto está a criar um mal-estar no seio da UNITA; muitos senadores entendem ser uma humilhação o legitimar o roubo do Clã Dos Santos e o incumbente do assassinato de Jonas Savimbi e aniquilação militar das FALA.
De resto ACJ começa a rodear-se de ex-colegas e amigos da escola portuguesa, como aconteceu agora em Bissau onde se fez acompanhar por António Ribeiro, ex-companheiro do seminário, cidadão português. Do incómodo deu conta Arlete Chimbili, vice-presidente da UNITA ao reportar para Luanda. Os próximos dias serão decisivos para aquilatar os fundamentos da convocação de Congresso onde irá questionar-se a liderança de ACJ:
Kuma