O repetido e estridente ruído que ecoa de Cafunfo é o reflexo e consequência da sementeira de uma Oposição que se uniu clandestina e obscuramente, estabelecendo alianças contraditórias.
Ao frenesim de Adalberto Costa Júnior, a falsa moral dialética do General Lukamba Gato, juntou-se-lhes a intervenção do bispo Estasnilau Marques Chindecasse que veio acrescentar matéria inflamável à informação.
De estranhar, mas o terrorismo nunca deixa o planeamento ao acaso, uma repórter da LUSA a pagar entrevistas indicadas pelo bispo e que eram pagas a Kz 30.000, com número indeterminado de afogados e soterrados que gente séria afirmava ser impossível.
Era e é expetável que o financiamento dos marimbondos incentivasse estes acontecimentos. Nas províncias vamos assistir a balões de ensaio que vão ganhando corpo em Cabinda e Luanda ou mesmo Benguela onde Adalberto Costa júnior perante o fracasso da sua liderança aposta o seu futuro pessoal.
Para o grupo que vive obcecado pelo assalto ao Poder e para os que apostam no derrube de JLO pela defesa dos seus interesses pessoais, vale tudo e deste pressuposto emergem alianças incompreensíveis. A irresponsabilidade assume contornos dramáticos pela falta de respeito pelo Estado de Direito Democrático, e para os cidadãos em geral, ainda que não seja percetível na normalidade do quotidiano, é fulcral que as autoridades policiais estejam coesas para responder às ameaças oriundas destes interesses ocultos e poderosos.
Hoje vou terminar com uma citação de Michel Montaigne, filósofo francês do Iluminismo no sec. XVI.
“Quando brinco com a minha gata,
Não sei se sou eu que brinco com ela,
Se é ela que brinca comigo.”
Kuma