A comunicação do executivo está a falhar. tempo de corrigir

ByArtur Queiroz

18 de Novembro, 2020

Os acontecimentos dos últimos dias na cidade capital devem preocupar todos os angolanos de bem e que desejam o melhor para todos.

O QUE LEVA UM GRUPO DE INDIVÍDUOS A DESAFIAR O PODER DO ESTADO?

Podemos tirar várias ilações sobre esta pergunta, mas isso não é o que mais importa neste artigo, escrevo apenas para chamar a atenção no sentido de mais se publicitar as acções do executivo.

Existem esforços bem visíveis na condução das políticas de desenvolvimento gizados pelo executivo liderado pelo Presidente João Lourenço, no sentido de melhorar as condições de vida dos angolanos, apesar das incertezas económicas mundiais, fruto do surgimento da pandemia da COVID-19 e da oscilação de preços do petróleo bruto no mercado internacional.

O executivo deve assumir os riscos segundo uma probabilidade subjectiva num universo incerto, não deixando falhar os sistemas de decisão no sentido de se evitarem os conflitos.

O Executivo tem programas que estão pensados para o desenvolvimento harmonioso do País ex: PRODESI, PAPE, PIIM E O PROGRAMA DE COMBATE A POBREZA, só para citar estes.

No meu entender, os órgãos do estado vocacionados para comunicar, esclarecer, publicitar as acções do executivo e todos os entes públicos e privados, os gabinetes de comunicação institucional e imprensa dos Ministérios, Governos Provinciais e das Administrações Municipais, não têm cumprido com o seu verdadeiro papel. Não devemos esquecer que a informação é essencial para prevenir ou circunscrever os conflitos, por isso as constantes manifestações. Quem são as empresas que têm recebido os créditos no âmbito do PRODESI? Quais os resultados do PAPE? Vamos todos refletir.

TEMOS DE COMUNICAR MAIS E MELHOR

É essencial termos no país um funcionamento de contrapoderes e com instituições da sociedade civil fortes, complementares de um estado forte. (PHILIPPE HUGON).

O Presidente da República tem dado sinais de que quer ter uma sociedade civil mais próxima ao executivo e mais inclusiva no sentido de participar na gestão da coisa pública, tendo para o efeito aprovado os decretos presidenciais n. 234/19 e 235/19 de 22 de julho.  Sobre o orçamento Participativo e o seu regulamento onde os membros das comissões de moradores eleitos numa assembleia, o executivo coloca à sua disposição o valor anual de kz. 25.000.000.00 para realizarem trabalhos em prol às comunidades.

As políticas de desenvolvimento são o melhor caminho para se prevenir os conflitos, melhorando as disponibilidades das políticas redistributivas.

A educação dos jovens, a criação e a passagem das economias de renda para a economia produtiva que criem valor acrescentado e oportunidades de emprego para os jovens desocupados são factores essenciais de redução dos riscos de conflitos (PHILIPPE HUGON).

VAMOS COMUNICAR MAIS E MELHOR!

ORLANDO PACA