A Dança do Tapete

ByKuma

26 de Junho, 2025

Lukamba “Miau” Gato, lançou o tapete com a sua marca genuína, o desenho não é original, tem um retrato da Jamba, e a banda de música já começou a Rebita, colocou todos os batalhões em festa ruidosa, e na hora em que acreditarem terem a troféu de dançarinos nas mãos, o monarca puxa o tapete e caem todos a seus pés.

Lukamba “Miau” Gato, é mais próximo política e familiarmente do mano Abel Epalanga Chivukuvuku, do que do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, embora este seja mais subserviente e sem expressão no Galo Negro.

O combate entre a UNITA e o PRA-JA, vai recrudescer e atingir proporções em que as lideranças se anulem, seria bom que o tal veneno estranho tenha acabado para que tenhamos na arena, todos os intérpretes no epílogo da opereta medieval.

Esta realidade paralela sociologicamente já ensaiada, desperta nos cidadãos uma cólera que persiste e que se reflete na tragédia identitária da UNITA, que nunca conseguiu alinhar na dinâmica do desenvolvimento do País, recorrendo repetidamente a narrativas subversivas, e postura objetiva da tomada do Poder.

Angola esteve durantes alguns dias nas manchetes de todo mundo, mesmo com guerras ocupando atenções naturais, o nosso País não deixou de ser notícia por toda a movimentação económica, logística, e de investimentos multilaterais, com protagonistas que deram um cunho decisivo neste momento crucial a busca de equilíbrios globais. Acresce que ilustres presentes, chanceleres das embaixadas, representantes de organismos africanos, elogiaram a capacidade de organização, a eficácia do protocolo, instalações, e resposta ao nível de comunicações, que mereceriam uma palavra de congratulações internas, pela conquista de mais um patamar da cidadania.

Ao contrário, embora habitual, a deputada Mihaela Webba, aos microfones do mundo, veio criticar a realização, apenas tomada pela cegueira do endividamento, como se não fossem necessárias infra-estruturas para atrair investimento, invertendo sempre a realidade, a UNITA é sempre um somatório de fenómenos, com certeza queriam começar a construir a casa pelo telhado.

Com esta postura e estratégias aventureiras, é normal que o MPLA seja hoje a base de um Governo que liga Angola ao mundo, e a Oposição abstendo-se da sua integração honesta, transparente, no espectro da Democracia, deixa o espaço e a responsabilidade de ser o mesmo MPLA higienizado, a dar seguimento natural aos compromissos da Nova República para lá de 2027, porque ela só se concretizará com um Novo Parlamento capaz de rever a Constituição com alma puramente angolana.