Não sabem promover o país, apenas dizem mal. Agora resolveram falar do endividamento público.

É evidente que até um certo ponto, Angola precisa de dívida para se desenvolver.

O endividamento público é virtuoso quando é utilizado para financiar investimentos que promovem o crescimento económico sustentável e o bem-estar social. Por exemplo, investimentos em infraestrutura, educação e saúde podem gerar retornos económicos significativos a longo prazo. Esses investimentos não só melhoram a qualidade de vida da população, mas também aumentam a produtividade e a competitividade da economia.

Além disso, o endividamento público pode ser uma ferramenta essencial em momentos de crise económica. Durante as recessões, o governo pode aumentar seus gastos para estimular a procura agregada, evitando uma queda mais acentuada na atividade económica. Esse tipo de endividamento, quando bem gerido, pode ajudar a economia a se recuperar mais rapidamente e a reduzir os impactos negativos sobre o emprego e o rendimento.

Outro aspecto importante é a gestão responsável da dívida pública. Para que o endividamento seja virtuoso, é crucial que os recursos sejam utilizados de forma eficiente. Além disso, é necessário manter um equilíbrio fiscal a longo prazo, garantindo que a dívida permaneça em níveis sustentáveis. Isso envolve a implementação de políticas fiscais prudentes e a adopção de medidas que promovam o crescimento económico.

 Portanto, o endividamento público pode ser uma ferramenta poderosa para promover o desenvolvimento económico e social, desde que seja utilizado com responsabilidade e visão de longo prazo.